Artista: GLASS HAMMER
País: Estados Unidos
Gênero: Symphonic Prog
Álbum: Rogue
Ano: 2025
Duração: 60:52
Desde seu primeiro lançamento em 1993, o GLASS HAMMER demonstrou predileção por criar álbuns baseados ou inspirados em obras literárias como as de C.S. Lewis ou J.R.R. Tolkien. Logo, eles começaram a criar suas próprias histórias e a construir álbuns conceituais em torno delas. Álbuns clássicos da banda, como "Lex Rex", "The Inconsolable Secret" e "Perilous", foram todos baseados em histórias originais.
O som do GLASS HAMMER se transformou e mudou ao longo dos anos, à medida que as histórias que queriam contar exigiam novas maneiras de fazê-lo. Além disso, por anos, os únicos membros constantes foram os multi-instrumentistas Steve Babb e Fred Schendel, então novos integrantes também podem significar um novo som geral. Em 2020, Babb criou um romance de fantasia chamado "Skallagrim" e uma trilogia de álbuns para acompanhá-lo ("Dreaming City", "Skallagrim: Into the Breach" e "At the Gate"). Para representar o herói empunhando espadas, o som do GLASS HAMMER mudou do clássico Prog no estilo YES para o Metal. Esse novo estilo de música persistiu em seu lançamento de 2023, "Arise".
Seu lançamento mais recente, "Rogue", mostra a banda contando a história de um homem que parte em uma jornada impulsionado pelo arrependimento e pelo desejo de encontrar seu amor perdido. Para sustentar a história, Babb retornou ao "estilo clássico do GLASS HAMMER". Embora Fred Schendel apareça em duas faixas, ele parece satisfeito em ser um dos muitos músicos deste álbum produzido por Babb. Outros músicos incluem o guitarrista britânico Oliver Day, o cantor holandês Thomas Jakob e a cantora americana Olivia Tharpe.
Apesar de todas as mudanças, a faixa de abertura, "What If", dá uma boa indicação do que nos aguarda no restante do álbum. Embora todos os músicos sejam excelentes, não se trata de virtuosismo instrumental. Diferentes instrumentos competem pela melodia aqui e ali, mas nunca no estilo "olha para mim!". O riff de abertura desta música, por exemplo, é alternado até que o cantor começa, curiosamente, com a palavra "adeus!". Esta música prepara o cenário para a jornada que o protagonista embarcará.
Emfim, "Rogue" se encaixa perfeitamente ao lado de outros clássicos do GLASS HAMMER, como "On to Evermore", "Chronometree" e "If", tanto pela sonoridade geral quanto pela amplitude da música e do texto. É notável que, mais de trinta anos depois, Babb e seus companheiros continuem a produzir álbuns reflexivos e criativos. "Rogue" é um álbum que merece uma audição atenta e um tempo dedicado às letras e à história que o acompanha.
Resenha original: ProgReport
Faixas:
01. What If? (5:20)
02. The Road South (5:08)
03. Tomorrow (4:36)
04. Pretty Ghost (4:37)
05. Sunshine (6:11)
06. I Will Follow (5:00)
07. The Wonder of It All (7:21)
08. One Last Sunrise (3:35)
09. Terminal Lucidity (10:19)
10. All Good Things (8:45)
Músicos:
• Steve Babb: teclados, baixo, vocais
• Thomas Jakob: vocais
• Olivia Tharpe: vocais
• Oliver Day: guitarras
• Ariel Perchuck: teclados
• Evgeni Obruchkov: bateria
Com:
• Fred Schendel: bateria
• Reese Boyd: guitarras
• David Wallimann: guitarras
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