País: Canadá
Gênero: Prog-Folk
Álbum: Au Nord de Notre Vie
Ano: 1977
Duração:
Músicos:
● Marcel Aymar : Vocais, guitarra acústica e percussão
● David C. Burt: Guitarras elétrica e vocais
● Michel Dasti: Bateria e percussão
● John Doerr: Baixo e sintetizadores
● Michel Kendel: Pianos, sintetizadores e vocais
● Wasyl Kohut: Violinos
- Rachel Paiement: Vocais, guitarra acústica e percussão
● André Paiement: Vocais, guitarra acústica e percussão
Músicos convidados:
● Kim Deschamps: Guitarras
● Monique Paiement. Flauta e vocais
● Mat Zimbel: Perrcussão
● Alison Reynolds: Cello
Em 1971, ou até antes disso, um grupo de pessoas envolvidas com diferentes expressões artísticas, como teatro, música e poesia, formaram uma comunidade na cidade de Sudbury. Denominaram-se Cooperative Artistes du Nouvel Ontario.
Há algumas excelentes escolhas para apresentar o Prog Folk para um(a) interessado(a). O debut do WHITE WILLOW, VIMMA, HOELDERLIN e WURTEMBERG, além de um pequeno punhado de lançamentos dos Países Bascos. Entretanto, para quem torce o nariz para esse sub-gênero, ou ainda não o conhece, a meu ver esse disco do CANO é o mais recomendado. Primeiro, porque ele tem uma inquestionável marca sinfônica - para ser mais exato, prog sinfônico - em pelo menos duas de suas sete faixas. Segundo, as letras remetem muito ao termo 'folk', pois os temas costumam ser a história e cultura de sua terra natal, como ademais celebram os povos nativos, e/ou antigos. Em terceiro, a instrumentação está soberba, e não deixam a desejar nem quando os (sobretudo a maravilhosa Rachel) vocalistas se apresentam. Isso desmonta um clichê muito comum a respeito desse sub-gênero, o de que as seções instrumentais são mais pobres que as cantadas. A propósito, há algumas faixas inteiramente instrumentais. Por último, e não menos importante (principalmente para meus ouvidos), quase tudo nos vocais é maravilhoso. Harmonias, duetos ou até três cantores simultâneos, efeitos de coral, praticamente sempre de uma criatividade, lirismo e consistência marcantes. E algo que considero muito positivo: a interpretação das letras não segue uma tendência, em certas bandas que cantam em francês, de pesar a mão na teatralidade e/ou dramaticidade. Pelo contrário, a proposta é que a musicalidade esteja à frente.
A produção, mixagem e edição estão esplêndidas.
Com relação ao encarte de meu CD, tem uma simplicidade cativante, e um charme especial: embora todas as letras sejam cantadas em francês, lá estão as traduções para o inglês, tornando-as bem mais acessíveis.
É muito, muito raro eu conhecer alguém que não goste dessa obra. Na verdade, conheço muitas pessoas que adoram ou amam. De qualquer modo, fica a última dica. O lado B é melhor que o A.
Tracks:
01. Che zeebe (3:33)
02. Automne (4:37)
03. À la poursuite du nord - suite: (10:55)
a) Au nord de notre vie
b) En mouvement
c) Viens suivre
04. La première fois (4:41)
05. Mon pays (12:10)
06. Frère Jacques (3:22)
07. Spirit of the north (5:59)
Discografia:
1976 ● Tous Dans L'Meme Bateau
1977 ● Au Nord de Notre Vie
1978 ● Eclipse
1979 ● Rendezvous
1980 ● Spirit if the North. Compilation
1981 ● Camouflage (as Masque)
1985 ● Visible
2003 ● 20th Century Masters: The Best of CANO. Compilation.
1976 ● Tous Dans L'Meme Bateau
1977 ● Au Nord de Notre Vie
1978 ● Eclipse
1979 ● Rendezvous
1980 ● Spirit if the North. Compilation
1981 ● Camouflage (as Masque)
1985 ● Visible
2003 ● 20th Century Masters: The Best of CANO. Compilation.
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