Este é o terceiro álbum da banda britânica THE FAR MEADOW. A música de abertura, "Travelogue", tem quase 19 minutos de duração. Alguns teclados suaves em camadas acalmam o ouvinte enquanto Elliot Minn aquece seu dedo. Uma pausa na bateria anuncia a mudança no andamento e, enquanto a guitarra e o baixo mantêm a simplicidade, Elliot começa a fornecer execuções complexas enquanto Paul Bringloe fornece padrões de bateria no estilo Jazz. Mas quando a cantora Marguerita Alexandrou entra na briga, ela a eleva a um novo nível, a produção de sua voz é incrivelmente interessante, pois foi mantida relativamente seca com pouco do reverb que muitas vezes pode ser encontrado, e isso combinado com a bateria sendo mais à frente do que se esperaria (a caixa é particularmente proeminente, às vezes possivelmente demais), dá à banda um som bastante diferente antes mesmo de entrar no estilo de música que estão tocando.
O resultado é, na maior parte, um Neo-Prog sólido, mais de acordo com nomes como GALAHAD, com acenos definidos para IQ. A interação da guitarra de Denis Warren com os teclados é incrivelmente hábil e, na verdade, é possível ignorar todo o trabalho que ele está colocando, já que ele toca menos acordes do que se poderia esperar, mas está tecendo linhas de estilo Steve Hackett por toda parte, ligando-se em fortemente com os teclados para fornecer camadas adicionais, enquanto o baixista Keith Buckman permanece firmemente no fundo, fornecendo o equilíbrio.
Os sons de teclado usados no álbum são interessantes, já que muitas vezes são bastante datados, mas assim como os sons mais "tradicionais" que um Proghead está acostumado a ouvir, também há muitos dos anos 80, o que novamente fornece uma sensação diferente. Quando há vocais, a banda tende a ficar mais em segundo plano, mas quando eles podem se flexionar, eles contra-atacam dentro e fora do ritmo, sincopados quando é a hora certa, nunca preparados para aderir a nenhum estilo em particular, sempre avançando. Durante a faixa-título, a banda passa para o puro lounge Jazz, enquanto em outra Marguerita canta a capella. Existe uma confiança real dentro da banda, algo que só vem de muitas horas tocando e se entendendo. "Sulis Rise" continua na mesma vibe, e a complicada "Mud" mostra diversas mudanças de andamento e várias faixas de guitarra pesada oferecidas por Denis Warren. Decorado com incríveis linhas de piano, "The Fugitive" também evolui para uma verdadeira peça de banda. Produzido por uma unidade homogênea "Foreign Land" não deixa nada a desejar. Com cerca de cinquenta minutos de execução, este álbum é altamente divertido, tudo menos música superproduzida. Isso significa que eles são capazes de transferir suas habilidades e espírito para o palco da mesma maneira, bem e verdadeiramente. Definitivamente um excelente álbum indicado para os amantes de Neo-Prog sinfônico!
RECOMENDADO!
Tracks:
1. Travelogue (18:55) ◇
2. Sulis Rise (8:22)
3. Mud (5:11) ◇
4. The Fugitive (8:38) ◇
5. Foreign Land (11:08)
Time: 52:14
Musicians:
- Marguerita Alexandrou: lead & backing vocals
- Denis Warren: lead & rhythm guitars
- Eliot Minn:keyboards
- Keith Buckman: bass
- Paul Bringloe: drums, percussion
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