sábado, fevereiro 10

RENAISSANCE • Prologue • 1972 • United Kingdom [Symphonic Prog]


Após o colapso do grupo original, o plano de backup de McCarty obviamente não durou muito, os ex-YARDBIRDS deram outra chance e mantiveram Dunford, ligando de volta externamente e a poetisa lírica Betty Thatcher. McCarty montou outro grupo que iria de fato gravar um álbum e tocá-lo ao vivo, mas ainda não se envolveu na composição. Encontrar Annie Haslam foi um golpe de mestre o suficiente e, mantendo a equipe Dunford & Thatcher, John Tout nas teclas, o grupo agora está tomando forma da formação clássica que teria enorme sucesso. Completando a formação, John Camp (baixo) e Terry Sullivan (bateria) tornam a ilusão (trocadilho intencional) quase uma realidade (tornando assim o título do álbum um pouco profético), com Rob Hendry nas guitarras, mas as contribuições sóbrias deste último são bastante minimalistas, já que o RENAISSANCE continua sendo uma banda dominada pelos teclados.

Enfim "Prologue" foi lançado em 1972 pelo pequeno selo Soveraign e veio com uma esplêndida arte de fantasia misturando natureza e tecnologia, mas infelizmente atraiu apenas o público norte-americano, então a banda concentrou seus esforços lá. Musicalmente, McCarty manteve a mesma linha e filosofia e, de muitas maneiras, seria difícil ouvir muita diferença entre as formações de MkI e Mk III neste momento, exceto que Haslam está muito mais presente do que Jane estava nos vocais. Abrindo (compreensivelmente) com faixa-título instrumental (exceto por algumas vocalizações), Tout ataca com um solo de piano muito na linha de Hawken (isso significa entre Prokofiev e Rachmaninov), antes da banda entrar no típico estilo RENAISSANCE, com Camp também dobrando o piano como Cennamo fez nos álbuns anteriores. A faixa seguinte "Kiev" sugere novamente compositores russos, cantando os portões de Kiev, em um território Prog complexo. Ótima composição. "Spare Some Love" poderia passar por uma canção Folk romântica para o rádio, mas se você ouvir o sólido back-up da voz de Haslam das letras mornas de Thatcher, verá que estamos novamente no típico molde RENAISSANCE Os 11 minutos de "Rajah Khan" é bem diferente (o título é uma dica), já que há alguns resquícios de Psych Rock-Raga (veja "Past Orbits..." em "Illusion") e o guitarrista Hendry fornece algumas mudanças sonoras bem-vindas, especialmente na introdução da guitarra e mais de vocalização oriental de Haslam, ainda que não radicalmente diferente. A tranquila "Bound For Infinity" também é digna de nota, provavelmente com a melhor performance vocal de Haslam no presente álbum.

Embora a metamorfose da banda ainda não esteja completa, "Prologue" é um álbum de transição importantíssimo, certamente mais essencial (pelo menos na história da banda) do que "Illusion" foi, merece estar na primeira fileira de uma coleção Prog. 

ALTAMENTE RECOMENDADO! ☆☆☆☆

                                    highlights ◇
Tracks:
1. Prologue (5:39) 
2. Kiev (7:39) 
3. Sounds of the Sea (7:09)
4. Spare Some Love (5:05)
5. Bound for Infinity (4:17)
6. Rajah Khan (11:14) 
Time: 41:03

Musicians:
- Annie Haslam / lead (excl. 2) & backing vocals, percussion
- Rob Hendry / electric & acoustic guitars, mandolin, chimes, backing vocals
- John Tout / keyboards, backing vocals, arrangements
- Jon Camp / bass, tamboura, lead (2) & backing vocals, arrangements (uncredited)
- Terence Sullivan / drums, percussion
With:
- Francis Monkman / VCS3 synthesizer (6)
- Michael Dunford / arrangements
MP3 320K link 2
CRONOLOGIA




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente e Participe