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quinta-feira, abril 6

IQ • Ever • 1993 • United Kingdom [Neo-Prog]


Aqui temos um masterpiece do IQ. Felizmente Peter Nicholls retorna e a banda recupera seu propósito e direção. Embora os álbuns subsequentes provassem ser uma combinação e tanto, nenhum se iguala a esta obra-prima. Cada faixa tem algo de mágico e o álbum não contém absolutamente nenhum momento morto: é pura genialidade do começo ao fim. É como se os membros da banda tivessem pego o melhor de tudo que já escreveram e compactado em um CD de 50 minutos. As melodias, os arranjos, as muitas voltas e reviravoltas, tudo aqui se encaixa perfeitamente para produzir um efeito alucinante e mostra uma incrível variedade de cores musicais que deixam o ouvinte sem palavras. Esses caras podem mudar seus sentidos tão facilmente que é quase doloroso. É verdade que a voz de Peter Nicholls pode não ser tão dinâmica ou poderosa quanto a de Ron Sowden (ARENA) ou Stu Nicholson (GALAHAD), mas não é possível imaginar nenhum deles fazendo um trabalho tão bom quanto ele faz aqui. "Ever" traz uma música genial, emocionante, de tirar o fôlego. É o tipo de álbum que dá vontade de gritar bem alto "Graças a Deus pelo Prog!".

Abrindo esse esplêndido trabalho, "The Darkest Hour", inicia bastante animada, com uma boa guitarra sobre o teclado, então se estabelece em um ritmo constante, sobreposto com uma melodia agradável. Há algumas linhas de GENESIS aqui, tanto na guitarra quanto no vocal, mas são apenas pequenas nuances. A música tem algumas texturas e mudanças agradáveis, e os teclados preenchem o som suavemente. Martin Orford aparenta ser o membro dominante da banda, embora Peter Nicholls tenha uma voz distinta e Mike Holmes seja um guitarrista tecnicamente talentoso, embora permaneça em segundo plano a maior parte do tempo. A faixa termina silenciosamente e o álbum segue para o segundo momento, "Fading Senses". Essa é dividida em 2 partes, sendo a primeira parte o vocal, que tem uma letra bem sombria! A segunda parte é instrumental e muito melódica, bem construída e fácil de ouvir. Depois vem a 3ª faixa, "Out Of Nowhere". A bateria e os teclados evoluem bem, mas então a guitarra entra com uma cópia flagrante de "Now I'm Here" do QUEEN. "Further Away" dura quase 15 minutos, com mudanças intrincadas e letras agradáveis. Uma música bem trabalhada que mostra a banda no seu melhor. Todos os músicos trabalham muito bem aqui, e a música flui e reflui. Brilhante! A faixa 5 é "Leap of Faith", e embora a melodia seja bastante óbvia, o solo de guitarra no final é muito bem montado e magnificamente incrível! Finalizando vem "Came Down". Por alguma razão, lembra "Afterglow", de "Wind and Wuthering". Desde a forma como é conduzida, até o ritmo e estilo da música. Essa fecha o álbum com um solo melódico de Mike Holmes e algumas letras épicas de Nichols. No final, os temas do resto do álbum são apresentados e tocados de forma muito eficaz, dando ao álbum um final com a competência esperada, digna de um épico.

No geral, "Ever" foi o retorno de IQ ao status quo. Eles atingiram o alvo novamente com este álbum e não há muito mais a dizer, exceto que realmente não há nenhuma invenção real no som a banda, apenas a volta a velha forma de maneira inspiradíssima e porque não dizer, brilhante!

                                        highlights ◇
Tracks:
1. The Darkest Hour (10:52) ◇
2. Fading Senses (6:36): ◇
    i. After All
    ii. Fading Senses
3. Out of Nowhere (5:10)
4. Further Away (14:30) ◇
5. Leap of Faith (7:22) ◇
6. Came Down (5:57) ◇
Time: 50:27

Musicians:
- Peter Nicholls / lead & backing vocals
- Mike Holmes / guitars (synth-guitar?), producer
- Martin Orford / keyboards, Mellotron, synths, flute, backing vocals
- John Jowitt / basses, Taurus bass pedals, backing vocals
- Paul Cook / drums



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