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segunda-feira, janeiro 30

FINCH • Beyond Expression • 1976 • Netherlands [Symphonic Prog/Eclectic Prog]

 

Lançado em 1976, "Beyond the Expression" é o segundo trabalho do grupo holandês FINCH. Possui três faixas longas onde a banda retorna a demonstrar todo seu potencial técnico.  Pouco mais de 43 minutos muito bem aproveitados em razão de sua competência criativa e natureza experimental, mesclando o Progressivo e ritmos de Jazz numa Fusion muito bem temperada. A textura de suas obras caracteriza-se pela fluidez através de melódicas introduções, contrapontos cadenciados aos acordes de guitarra e teclados que gradativamente evoluem à passagens dinâmicas variadas ora riffs ao melhor estilo do Rock clássico ou diálogos de teclados ajustados nos solos de puro virtuosismo de Joop Van Nimwegen, para então retomar interlúdios singelos de belas melodias, como num processo de exercícios vigorosos, acontecem para recuperar o fôlego. Os solos se alternam com a mesma categoria, Determeijer é um mago dos teclados. Então democraticamente, ambos exibem-se a seu tempo, enriquecendo os temas com muita propriedade. Harmônico ao longo das interpretações destas belas composições de Joop, este processo de ritmos intensos combinados a lindas melodias, proporciona uma atmosfera bem balanceada que sempre funciona.

O disco começa com "A Passion Condensed" que tem o sintetizador inicial um pouco áspero, embora a guitarra seja satisfatória e a seção rítmica está em overdrive para grande parte da peça. O lado mais suave do FINCH surge ao meio, talvez para oferecer ao ouvinte uma trégua do rápido Jazz-Rock que preencheu os primeiros oito minutos. O trabalho de guitarra mordaz está muito forte, voando como um beija-flor na parte superior com uma progressão de acordes idêntica a "Breathe", de PINK FLOYDA segunda faixa, "Scars on the Ego" é mais curta e oferece ao tecladista uma oportunidade de brilhar através de várias texturas sonoras, e, felizmente, o guitarrista mostra suas capacidades mais plácidas. Embora o solo de guitarra elétrica ainda está cheio de atividade, que serve bem como uma redução gradual. Segue-se "Beyond the Bizarre" gentil e melódica, talvez a mais sólida das três composições, porque mesmo quando se torna mais pesada, não é perfurada com guitarras de "fogo rápido". Na verdade, o protagonista infunde a peça com curvas adequadas e frases que acentuam as mudanças rítmicas. A presença dos teclados são uma reminiscência de "Cinema Show" do GENESIS.

O grupo deve ter em seu conterrâneo Jan Akkerman, um ídolo e um exemplo para ser seguido, é possível também associar sua estética melódica ás obras do CAMEL, tudo muito salutar e bastante agradável de se ouvir. O FINCH, ao longo desse álbum, deixa patente um profundo conhecimento e pleno domínio de diversas técnicas. Pode trazer seu trabalho à semelhança de grandes ícones do gênero, entretanto exibem personalidade e consistência suficientes à sua própria identidade como referência de qualidade, sobretudo a nobre arte da qual são ilustres representantes, pérolas do universo extremamente laboral e criativo do Rock Progressivo.

RECOMENDADO!!!

                                    highlights ◇
Tracks:
1. A Passion Condensed (20:05) :
    a) Part 1 (1:04)
    b) Part 2 (4:15)
    c) Part 3 (2:55)
    d) Part 4 (2:59)
    e) Part 5 (5:47)
    f) Part 6 (3:05)
2. Scars On The Ego (8:51) :
    a) Part 1 (2:21)
    b) Part 2 (6:30)
3. Beyond The Bizarre (14:24) :
    a) Part 1 (2:58)
    b) Part 2 (2:57)
    c) Part 3 (2:59)
    d) Part 4 (5:30) 

Time: 43:20 

Musicians:
- Joop Van Nimwegen / electric & acoustic guitars
- Cleem Determeijer / grand piano, Wurlitzer electric piano, Hammond organ, Mellotron, Arp Axxe & Solina String Ensemble synths
- Peter Vink / bass, Moog bass pedals
- Beer Klaasse / drums

MP3 320K

CRONOLOGIA




Discografia:
1999 • The Making Of... Galleons Of Passion / Stage '76
2012 • Vita Dominica
2013 • Mythology

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