FINCH foi um grande grupo instrumental holandês cuja história começou, como tantas vezes acontece, com a morte de outro. Era o grupo - Q65, onde Peter Vink era o baixista, e o baterista era Klaassen Beer. O Q65 estava estabelecido na cidade de Haia Het Paard, e quando o grupo acabou, ambos os músicos decidiram continuar juntos, e criar o seu próprio grupo, inicialmente chamado: KJOE. Além deles, também ingressou o cantor Johnny Fredericks e o guitarrista Frank Nyuyens. Este último, entretanto, não ficou muito tempo, na época pois quebrou braço e foi substituído por Ronnie Mayer.
O KJOE percorreu vários clubes noturnos tentando obter recursos e reconhecimento, até que Ronnie e Fredericks,
abandonaram o barco atrás de bandas já estabelecidas. Após ouvirem diversos músicos, Vink e Beer, descobriram um
jovem talento de 19 anos chamado Joop Van Breukelen Nimvegen, (hoje reconhecido entre os melhores guitarristas holandeses). Joop gostava de Jazz , Blues e Art-Rock (seus heróis eram John McLaughlin, Eric Clapton, Peter Green, Steve Howe e Alvin Lee). Muito técnico e rápido, Van Nimvegen imediatamente se juntou à equipe. Os músicos continuaram ensaiando como um trio - Vink, Klaassen e Van Nimvegen. Com o ingresso de Clem Determeijer
eles decidiram permanecer sem um vocalista. O que permitiu ao grupo
concentrar-se em aperfeiçoar mais o conteúdo instrumental de suas
criações. Surgia então o FINCH.
Em 1975, lançaram "Glory of the Inner Force", seu primeiro álbum considerado uma obra-prima do Rock Progressivo, soando em parte, como uma versão mais Fusion do também holandês FOCUS.
O disco consiste de quatro faixas longas e complexas. A musicalidade e o
desempenho da banda é realmente muito técnica, impressionante e
energética. Há diversas passagens típicas de Jan Akkerman, nas linhas de melodia da guitarra de Joop Van Nimwegen e os teclados de Clem Determeijer são
virtuosos; ele é rápido e muito habilidoso através de sons frenéticos
de hammond , moog e mellotron, que propiciam a atmosfera sinfônica do FOCUS e também do CAMEL. A
faixa de abertura "Register Magister" é considerada um épico
instrumental na Holanda e a preferida pela crítica no conteúdo deste
álbum. Entretanto sua sonoridade muito complexa, com muitos temas
inspirados e de extremo bom gosto ratificam o conjunto por inteiro como
uma excelente obra instrumental. De uma forma geral as 4 faixas originais do disco são em tempo integral intensas peças de Prog pesado, também tem algumas partes de escuta fácil, mas na maioria das vezes a música é densa, forte, complexa e técnica.
A
edição em CD tem uma faixa bônus intitulada "Colosus", dividida em 2
partes que ocuparam os dois lados de um single. É uma peça cativante, de
fato, mas não simplista: a sofisticação do protótipo do FINCH está
claramente presente.
Conclusão. Um álbum especial de Heavy Prog / Symphonic Rock
recheado de surpresas. O lado técnico da banda é evoluído ao ponto
deles tornaram-se solitários em sua espécie, o lado emocional ainda é um
pouco incerto. Todos os admiradores de estilos Heavy Prog, Jazz, Fusion e Symphonic Rock devem possuir esse disco. É um excelente complemento para suas coleções!
RECOMENDADO!!!
highlights ◇
Tracks:
1. Register magister (9:22)
2. Parodoxical moods (10:43)
3. Pisces (9:29)
4. A bridge to Alice (13:13)
Bonus Tracks:
5. Colossus Part I (3:28)
6. Colossus Part II (3:36)
Time: 49:51
Musicians:
- Jan Van Nimwegen / guitars
- Cleem Determejer / keyboards
- Beer Klaasse / drums
- Peter Vink / bass
CRONOLOGIA
1975 • Glory Of The Inner Force
1976 • Beyond Expression
1977 • Galleons of Passion
1999 • The Making Of... Galleons Of Passion / Stage '76
2012 • Vita Dominica
2013 • Mythology
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