,
EMERAUDE é uma talentosa banda francesa formada nos anos 70, vindo a lançar um raro único disco: "Geoffroy", que nunca chegou ao reconhecimento que merecia.
Escrito durante as noites após estressantes dias de trabalho, é um grande testemunho do que o amor pela música pode alcançar. Um sexteto de músicos amadores ligados pela amizade e família, o EMERAUDE queria criar o álbum como um legado para seus filhos. E, embora o álbum tenha sido lançado em uma edição muito limitada, temos a sorte de que seus filhos não foram os únicos a chegar ao ouvi-lo.
A produção do disco pode não ser sido primorosa (embora seja muito boa, considerando o tempo e os meios). As Composições e instrumentação nos dá uma sensação de amadorismo, mas talvez seja a honestidade e, vamos dizer, a pureza, que o torna uma peça tão irresistível da música. Também é difícil citar apenas um estilo presente neste álbum - há um pouco de Folk, um pouco de Space Rock, e belos traços sinfônicos.
O álbum é composto de cinco canções, duas longas, duas curtas e uma de duração média que começa o dico: "Boule de Plume" (4:05). Uma extravagância de Space-Folk que se inicia com uma abertura de piano, logo é complementada por violão e teclados. Os Vocais pertencem a um menino de oito anos de idade, Yann Baud. Surge um primeiro vislumbre da guitarra elétrica que da sensação spacey do álbum, claramente influenciado por PINK FLOYD - "Wish You Were Here", pouco antes de a canção terminar em uma passagem atmosférica. "Pluie" é muito pequena (1:25), mas deliciosamente contendo um dueto de violão, levando-nos para a Idade Média. "Viking" (12:02) é o primeiro épico, uma composição cantada em inglês e apresenta uma maior exposição do trabalho de teclados, bastante semelhante ao de Richard Wright, mas também uma reminiscência de ANGE e GENESIS. A trilha alterna por secções mais lentas e mais rápidas e partes cantadas e passagens instrumentais. A faixa-título e maior jóia do álbum, "Geoffroy" é um épico com 16:29 minutos. Ela é aberta por uma linda e medieval introdução de guitarra acústica, antes de começar o vocal de Gilles Baud, desta vez em seu francês nativo (o que melhor lhe convém do que o Inglês usado em "Viking"). Lentamente, os teclados ganham uma presença maior, A trilha segue esta estrutura em um ritmo lento por um tempo, pouco antes dos solos de guitarra em, em um tom muito FLOYDiano. "Duo" (1:23) é outra peça acústica pequena, na veia de "Pluie", que termina o álbum belamente em uma atmosfera medieval, uma sonoridade que caracterizou grande parte do álbum.
Não se trata de uma obra-prima, porém se pode encontrar originalidade na mistura de estilos completamente diferentes. É simplesmente uma peça mágica, um belo conjunto de canções belíssimas, uma prova de que a boa música vem naturalmente para aqueles que a procuram, mesmo se as suas capacidades e os recursos são escassos. Trata-se de um ótimo e desconhecido disco, recomendado para fãs de bandas como GRYPHON, MALICORNE, ANGE, GENESIS, ELOY e, também, PINK FLOYD.
A produção do disco pode não ser sido primorosa (embora seja muito boa, considerando o tempo e os meios). As Composições e instrumentação nos dá uma sensação de amadorismo, mas talvez seja a honestidade e, vamos dizer, a pureza, que o torna uma peça tão irresistível da música. Também é difícil citar apenas um estilo presente neste álbum - há um pouco de Folk, um pouco de Space Rock, e belos traços sinfônicos.
O álbum é composto de cinco canções, duas longas, duas curtas e uma de duração média que começa o dico: "Boule de Plume" (4:05). Uma extravagância de Space-Folk que se inicia com uma abertura de piano, logo é complementada por violão e teclados. Os Vocais pertencem a um menino de oito anos de idade, Yann Baud. Surge um primeiro vislumbre da guitarra elétrica que da sensação spacey do álbum, claramente influenciado por PINK FLOYD - "Wish You Were Here", pouco antes de a canção terminar em uma passagem atmosférica. "Pluie" é muito pequena (1:25), mas deliciosamente contendo um dueto de violão, levando-nos para a Idade Média. "Viking" (12:02) é o primeiro épico, uma composição cantada em inglês e apresenta uma maior exposição do trabalho de teclados, bastante semelhante ao de Richard Wright, mas também uma reminiscência de ANGE e GENESIS. A trilha alterna por secções mais lentas e mais rápidas e partes cantadas e passagens instrumentais. A faixa-título e maior jóia do álbum, "Geoffroy" é um épico com 16:29 minutos. Ela é aberta por uma linda e medieval introdução de guitarra acústica, antes de começar o vocal de Gilles Baud, desta vez em seu francês nativo (o que melhor lhe convém do que o Inglês usado em "Viking"). Lentamente, os teclados ganham uma presença maior, A trilha segue esta estrutura em um ritmo lento por um tempo, pouco antes dos solos de guitarra em, em um tom muito FLOYDiano. "Duo" (1:23) é outra peça acústica pequena, na veia de "Pluie", que termina o álbum belamente em uma atmosfera medieval, uma sonoridade que caracterizou grande parte do álbum.
Não se trata de uma obra-prima, porém se pode encontrar originalidade na mistura de estilos completamente diferentes. É simplesmente uma peça mágica, um belo conjunto de canções belíssimas, uma prova de que a boa música vem naturalmente para aqueles que a procuram, mesmo se as suas capacidades e os recursos são escassos. Trata-se de um ótimo e desconhecido disco, recomendado para fãs de bandas como GRYPHON, MALICORNE, ANGE, GENESIS, ELOY e, também, PINK FLOYD.
highlights ◇
Tracks:
1. Boule de Plume (4:05)
2. Pluie (1:25)
3. Viking (12:02)
4. Geoffroy (16:29)
5. Duo (1:23)
Time: 35:24
Musicians:
- Bernadette Simonet - piano
- Jean-Paul Ansart - keyboards, lyrics
- Gilles Baud - bass guitar, guitars, vocals
- Dominique Flachon - guitars
- Gilles Escoffier - guitars
- Didier Chas - drums, percussion
+
Yann Baud - vocals on Boule de Plume
Discografia:
1979 • Geoffroy
2000 • Voyageur
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente e Participe