País: Estados Unidos
Gênero: Psychedelic Rock, Acid Rock
Álbum: Live/Dead
Ano: 1969
Duração: 73:29
Músicos:
● Jerry Garcia: guitarra, vocal
● Bob Weir: guitarra, vocal
● Tom Constanten (T.C.): teclados
● Ron "Pigpen" McKernan: vocal, congas; órgão em "Death Don't Have No Mercy"
● Phil Lesh: baixo, vocal
● Mickey Hart: bateria, percussão
● Bill Kreutzmann: bateria, percussão
Lancado em 10 de novembro de 1969, "Live/Dead" é o primeiro álbum ao vivo oficial (e o quarto no geral) do GRATEFUL DEAD. As gravações foram retiradas de uma série de shows no início de 1969 e esse foi o primeiro álbum de Rock ao vivo a utilizar gravação em 16 canais.
O título do álbum possui um duplo sentido. Refere-se tanto à banda ("The Dead") tocando ao vivo, quanto a um paradoxo, contrastando as duas palavras em aparente contradição. A arte da capa, criada por Robert Donovan Thomas (também conhecido como Bob Thomas), ilustra essa justaposição. A palavra "Live" aparece na capa frontal, enquanto a palavra "Dead" preenche a contracapa do álbum duplo. Além disso, na contracapa, a parte superior de "Dead" forma, de maneira um tanto enigmática, a palavra "Acid".
O LP original da Warner Bros, [#2WS 1830] incluía um encarte dobrável de 21,5 x 28 cm com símbolos celtas e as letras de "Saint Stephen", "The Eleven" e "Dark Star". As faixas são apresentadas como um concerto contínuo. Assim, as cópias em vinil são prensadas com sequenciamento automático, para serem empilhadas em um toca-discos (o Disco Um contém os lados 1 e 4 e o Disco Dois contém os lados 2 e 3). As versões em CD apresentam as transições entre as faixas sem interrupção.
O GRATEFUL DEAD sempre foi lembrado, acima de tudo, como uma das melhores bandas ao vivo de todos os tempos. De acordo com a discografia do All Music Guide, eles possuem 26 álbuns ao vivo oficiais e 36 títulos na série "Dick's Picks Live Archive". Quando este, o primeiro de seus álbuns ao vivo, foi lançado, quem poderia imaginar que tantos outros viriam depois?
Suas performances ainda não eram tão grandiosas quanto se tornariam em breve, mas muitas das músicas que podem ser ouvidas em álbuns ao vivo posteriores já estão presentes aqui. O lado A traz uma performance de 23 minutos de "Dark Star", música que logo se tornou uma das favoritas ao vivo e assim permaneceu por muito tempo. "St. Stephen" é outro destaque, embora bem mais curta. "Turn on Your Love Light" apresenta a banda tocando um R&B vibrante por 15 minutos. Jerry Garcia oferece uma excelente performance vocal na balada blues "Death Don't Have No Mercy", enquanto "Feedback" é exatamente o que o título sugere: 7 minutos de feedback de guitarra de Jerry Garcia e Bob Weir, com uma atmosfera assustadora. A faixa a capella "And We Bid You Goodnight" nos traz de volta à realidade, encerrando o álbum de forma agradável e tranquila.
Com tantos álbuns ao vivo do GRATEFUL DEAD disponíveis hoje em dia, este deve ser considerado especial. Não apenas por ser o primeiro de muitos, mas também por mostrar que a maioria dos elementos que tornaram o GRATEFUL DEAD tão grandioso ao vivo já estavam presentes desde o início. "Live/Dead" continua sendo uma aquisição essencial para todos os interessados no início da carreira da banda.
Faixas:
01. Dark Star (Jerry Garcia, Mickey Hart, Bill Kreutzmann, Phil Lesh, Ron "Pigpen" McKernan, Bob Weir/Robert Hunter) - 23:08
02. St. Stephen (Jerry Garcia, Phil Lesh/Robert Hunter) - 6:32
03. The Eleven (Phil Lesh/Robert Hunter) - 9:22
04. Turn On Your Love Light (Joseph Scott, Deadric Malone) - 15:08
05. Death Don't Have No Mercy (Reverend Gary Davis) - 10:29
06. Feedback (Tom Constanten, Jerry Garcia, Mickey Hart, Bill Kreutzmann, Pfil Lesh, Ron "Pigpen" McKernan, Bob Weir) - 7:49
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