domingo, abril 16

TRESPASS • In Haze of Time • 2002 • Israel [Symphonic Prog]


TRESPASS é uma banda de três integrantes de Israel, e sua música tem muitas variações e uma diversão musical muito interessante. Sua marca energética de Prog/barroco/Jazz/Blues/Folk nos traz de volta à vida. Seu som revela peças surpreendentes de Rock Progressivo, vocais em inglês, mas com sequências instrumentais dominantes. 

A banda estréia em 2002 com "In Haze of Time", um disco de Progressivo sinfônico, caracteristicamente elaborado pelos elementos e pela influência com que é composto o Rock Progressivo dos anos 70. Há um sabor de FOCUS, ELP e THE NICE em seu som,  um "must have" para os amantes do lado jazzístico do Prog.

A faixa de abertura, "Creatures of The Night", por si só, combina excelente execução de teclado influenciada por Bach e órgão de Jazz feroz com segmentos vocais indutores de cinge que lembram URIAH HEEP da era Lawton.

A brilhante faixa-título, é uma peça para ouvir continuamente. Aqui as limitações vocais de Stein são quase um ponto forte, construindo sobre a atmosfera criada primeiro pelo órgão Psych-Jazz, depois pelo sintetizador delicado e pela guitarra majestosa e, finalmente, por um gancho explosivo de flauta. Tudo leva ao enorme coro semirreligioso. É arrepiante quando o tilintar das linhas do piano se junta ao refrão depois do que soa como uma explosão de canhão exatamente às 4:36.

O outro grande destaque é a bela sequência "Orpheus Suite/Troya", que atravessa diversos estados de espírito com um virtuosismo fascinante. Embora neste ponto haja um ar de familiaridade excessiva em algumas das peças, é difícil resistir. Há até uma breve referência a um famoso momento do VAN DER GRAAF GENERATOR!

Há alguns momentos estranhos no álbum. "Gate 15", por exemplo, é um irritante instrumental Fusion de Jazz latino. Claro que há um toque de teclado habilidoso (particularmente um sintetizador astral). "City Lights" é uma melodia vocal de Hard Rock comercial de meados dos anos 80 sendo contrabalançada por teclados brilhantes. A peça final de ragtime "Mad House Blues" é um pouco estonteante (e lembra aquelas músicas de boogie-woogie que Keith Emerson costumava colocar em álbuns clássicos de ELP para aliviar o clima) e com ótimos interlúdios clássicos e vocais esquisitos.

No geral, este é um bom álbum com som vintage combinado com uma musicalidade incrível e idéias lúdicas que impressionarão a maioria dos fãs de programação baseada em teclado. Confira!

                                        highlights ◇
Tracks:
1. Creatures of The Night (8:29)
2. In Haze of Time (6:53)
3. Gate 15 (7:19)
4. City Lights (5:10)
5. Orpheus Suite (5:42)
6. Troya (5:24)
7. The Mad House Blues (5:18)
Time: 44:15

Musicians:
- Gil Stein / keyboards, vocals, recorders, guitars
- Gabriel Weissman / drums
- Roy Bar-Tour / bass

CRONOLOGIA

Morning Lights (2006)

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