O grupo britânico THE ENID foi formado em Londres, em 1973, em torno do fundador/tecladista Robert John Godfrey (BARCLAY JAMES HARVEST) e seus colegas fundadores, os guitarristas Stephen Stewart e Francis Lickerish. Quase como uma combinação de Música erudita e Rock, a banda combinou vastos movimentos orquestrais, instrumentação exclusivamente clássica, construção rigorosa, e Rock romântico liderada pelo compositor Robert John Godfrey. Na maior parte, os álbuns têm algum som orquestrado, todos criados usando guitarras, baixos, teclados e bateria padrão. THE ENID é provavelmente a banda TOP da tradição sinfônica, e a única banda do planeta que fundiu com sucesso a música baseada no Rock com o poder, a dinâmica e a escala da música clássica sinfônica. Eles são os mestres absolutos da sua arte e as suas realizações ao longo de mais de trinta anos de trabalho criativo os diferenciam de tudo o que se autodenomina progressista.
A história do ENID, começa no final da década de 60, quando Robert John Godfrey (abreviadamente RJG) tornou-se membro do BARCLAY JAMES HARVEST (BJH) e foi ele quem desenvolveu a orquestra e co-escreveu algumas das músicas pelas quais o BJH se tornou tão famoso. Permaneceu no BJH até 1971. No final de 1972, Godfrey gravou um álbum solo pelo selo Charisma, "The Fall of Hyperion" que mostrou as bases musicais sobre as quais sua futura música com THE ENID seria construída. Em 1974 ele se tornou amigo do guitarrista Steve Stewart com quem veio a formar o ENID.
Gravado no Sarm Studio durante o final de 1974 e inverno-primavera de 1975 e lançado em 1976 pela BUK Records, um selo de propriedade da EMI, "In the Region of the Summer Stars" é o primeiro álbum do ENID. Uma curiosidade é que a EMI o excluiu de seu catálogo logo depois do lançamento e perdeu as fitas multi-track do lado dois.
O disco é traz uma trilha sonora pouco convencional para o verão e o inverno, e tem mais semelhanças com a música de Ennio Morricone, do que com o Rock Progressivo "típico" dos anos 70. Música clássica reinventada? Possivelmente. Na verdade, ouvindo durante seus (infelizmente, apenas) 39 minutos, cenários e trechos de filmes vêm à mente, através de orquestração pomposa, frases de guitarra deslizantes, piano onírico e partes de flauta. O clima muda frequentemente do épico/grandioso/assustador (sim, isso também) para a tranquilidade total e vice-versa para completar a dança das emoções. O sentimento "vintage" é retratado em "The Lovers" e "The Sun", a aventura em "The Fool/The Falling Tower" e "The Devil" em atmosferas assustadoras, e o clímax é alcançado (intencionalmente?) nas duas últimas composições, desvendando a qualidade e inspiração por trás desta obra.
Este não é um álbum para qualquer um, e não é um álbum para qualquer época, trata-se de uma expressão artística diferente de muitas outras. Um som tão vívido e épico ao mesmo tempo, concebido nestas partes do mundo muitas vezes chuvosas e sombrias, mas ainda expressando uma melancolia e otimismo ao mesmo tempo, em torno da região das estrelas do verão. Confira!
Tracks:
1. The Fool..The Falling Tower (6:16)
2. Death, the Reaper (3:59)
3. The Lovers (5:17)
4. The Devil (4:14)
5. The Sun (4:39)
6. The Last Judgement (8:12)
7. In the Region of the Summer Stars (6:19)
Time: 38:56
Musicians:
- Francis Lickerish / guitar
- Glenn Tollett / keyboards, bass, tuba
- Robert John Godfrey / keyboards (incl. piano solo on 3), percussion
- Stephen Stewart / bass, guitar
- David Storey / drums & percussion
- Robbie Dobson / percussion
With:
- Neil Kavanagh / bass, flute
- Dave Hancock / trumpet (solo on track 5, bridge passage between
6 & 7)
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente e Participe