quarta-feira, novembro 15

NEUSCHWANSTEIN • Fine Art • 2016 • Germany [Symphonic Prog]


Lançado em 2016, "Fine Art" é o terceiro álbum lançado sob o nome da banda NEUSCHWANSTEIN. Em 1979, a banda lançou seu primeiro álbum "Battlement", do qual "Fine Art" pode ser considerado um sucessor - em alguns aspectos. Não só o estilo difere, mas também a formação, com Thomas Neuroth sendo o único membro fundador original do NEUSCHWANSTEIN que trabalhou no projeto. Todos os outros colaboradores são familiares e músicos associados.

Nesse disco sons orquestrais sinfônicos Neo-românticos encontram o Rock. Unidos e opostos em harmonia e confronto. Entrelaçado em uma complexidade fugal e totalmente livre. Emocional e autêntico. Instrumental, como nos primeiros anos. Música que conta histórias. Música de programa.

É assim que o compositor descreve a sua própria música, e com isto fica claro que esta não pode de fato ser uma sucessora pura no estilo de "Battlement". "Fine Art" é um álbum cheio de contrastes. Às vezes pode-se ouvir Rock Progressivo, às vezes até um pouco de Heavy ou Hard Rock no melhor estilo DEEP PURPLE, depois voltando à orquestra sinfônica Neo-romântica. A combinação de banda de Rock e orquestra domina, onde as duas agem não como antagonistas, mas a banda funciona como uma parte firmemente integrada da orquestra. Diz Thomas: "Eu queria fazer algo que ninguém está fazendo ou fez assim antes. Orquestra e banda de Rock. Para ver isso de uma vez por todas. Uma orquestra com instrumentos adicionais, uma banda bastante ampliada. Não basta que um seja o acompanhamento do outro. "Guitarra elétrica na orquestra! Adicione o Hammond!" É isso que você deve cantar alto e o tempo todo."

Da mesma forma, Jon Lord já ousou este difícil ato de equilíbrio com o seu "Concerto para Grupo e Orquestra". Ao contrário do Concerto de Jon Lord, onde os instrumentos de Rock são tratados como instrumentos solo por longos períodos, aqui eles são partes integrantes de toda a estrutura sonora. Mesmo quando, por exemplo, a guitarra elétrica de Musenbichler atua como solista, ela não se impõe ao ouvinte, mas é surpreendentemente contida em termos de volume, de modo que todos os instrumentos podem ser ouvidos em pé de igualdade, próximos e entre si. Visto sob esta ótica, "Fine Art" é sem dúvida um exemplo de Rock sinfónico e junta-se às obras de THE NICE, Emerson, Lake & Palmer ou EKSEPTION. Portanto, não é surpresa que o álbum tenha se tornado 99% instrumental. Das 10 faixas (9 do LP), três são adaptações de composições clássicas, nomeadamente de Claude Debussy, Camille Saint-Saëns e J. A. P. Schulz. Confira!

                                highlights ◇
Tracks:
1. Fetes (Claude Debussy) (10:22)
2. Per Omnem Vitam (4:49)
3. God's Little Plan (1:34)
4. Florence Coleman - Part One (3:55)
5. Florence Coleman - Part Two (3:09)
6. The Angels of Sodom (3:05)  ◇
7. Die Geschichte Vom Kleinen Hahnchen (2:30)
8. The Distributor (5:21) *
9. Der Mond Ist Aufgegangen (J. A. P. Schulz) (2:57)
10. Wehmut, Stark Wie Banyuls (Camille Saint-Saens) (3:56)  ◇
Time: 41:38
* Absent from LP edition

Musicians:
- Robby Musenbichler / guitar
- Valentin Neuroth / guitar
- Karel Szelnik / keyboards
- Thomas Neuroth / keyboards
- Sabine Fröhlich / violin, viola
- Gary Woolf / concert flute
- Gudula Rosa / descant recorder
- Rainer Kind / drums

CRONOLOGIA


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