País: Reino Unido
Gêneros: Heavy Prog, Brass Rock
Álbum: Titus Groan
Ano: 1970
Duração: 35:16
Músicos:
● Stuart Cowell: orgão, guitarra e piano
● John "Babbacombe" Lee (Dirty Tricks): baixo
● Tony Priestland: flauta, oboé e sax
● Jim Toomey: bateria e percussão
TITUS GROAN foi mais uma das bandas inglesas que faziam parte do caldeirão inicial do Rock Progressivo no final dos anos 60/início dos anos 70. Esse seu único lançamento reúne um pouco de tudo que se fundiu no gênero Progressivo em seus primórdios: Rock psicodélico, Jazz e Música Erudita.
O nome TITUS GROAN foi tirado do personagem principal do primeiro livro da série Gormenghast de Mervyn Peake e combina muito bem com a música da banda: um som pesado e Progressivo ao mesmo tempo. O quarteto era extremamente entrosado e sabia o que fazer com seus instrumentos - principalmente o Hammond e o inusitado oboé, um instrumento erudito nada comum até mesmo para bandas de Rock Progressivo da época.
A influência jazzística logo é percebida na faixa de abertura, "It Wasn't For You", uma peça atraente e que dá as boas vindas aos ouvintes. "Hall of Bright Carvings" possui quase doze minutos de mudanças rítmicas, solos de oboé e peso, tudo na medida certa. Em vários momentos quem dá as cartas é John Lee, mostrando que assumir as quatro cordas de uma banda é para quem sabe dedilhar com técnica e sentimentos. Essa é uma peça Progressiva ao extremo, com momentos relaxantes, partes com ares medievais e trechos mais nervosos. A suavidade de "I Can't Change" só é possível pela flauta rápida e deslizante que marca presença logo no começo e que segue por toda a canção sentimental e climática. Do nada a melodia se torna dissonante, complexa e intrincada - bem ao estilo que agrada aos fãs de outra grande banda, o GENTLE GIANT. Depois deste momento de loucura, o grupo regressa com um estilo mais Pop e a canção segue variando até o seu final. E enquanto toda essas variações correm solta a flauta de Cowell fluindo por trás da parede sonora. "It's All Up With Us" é uma balada que traz um clima calcado nos anos 60, comandada brilhantemente pelas linhas de baixo e pelo sax inspirado de Cowell, que aliás, também faz um solo de guitarra daqueles!. O disco termina com "Fuschia", com muita guitarra wha-wha, flautas, percussão e bateria que ajudam a compor um cenário musical fantástico, com solos melódicos e emblemáticos.
Infelizmente o TITUS GROAN, se desfez após uma série de shows desastrosos em termos de infraestrutura, frutos de uma péssima divulgação de seu trabalho pela gravadora Dawn Records e pela produtora de shows da época, a Red Bus Company. Algumas reedições do álbum trazem como bônus três canções que a banda lançou como single ("Liverpool", "Woman of the World" e uma composição de Bob Dylan conhecida como "Open the Door, Richard", que aparece como "Open the Door, Homer").
A influência jazzística logo é percebida na faixa de abertura, "It Wasn't For You", uma peça atraente e que dá as boas vindas aos ouvintes. "Hall of Bright Carvings" possui quase doze minutos de mudanças rítmicas, solos de oboé e peso, tudo na medida certa. Em vários momentos quem dá as cartas é John Lee, mostrando que assumir as quatro cordas de uma banda é para quem sabe dedilhar com técnica e sentimentos. Essa é uma peça Progressiva ao extremo, com momentos relaxantes, partes com ares medievais e trechos mais nervosos. A suavidade de "I Can't Change" só é possível pela flauta rápida e deslizante que marca presença logo no começo e que segue por toda a canção sentimental e climática. Do nada a melodia se torna dissonante, complexa e intrincada - bem ao estilo que agrada aos fãs de outra grande banda, o GENTLE GIANT. Depois deste momento de loucura, o grupo regressa com um estilo mais Pop e a canção segue variando até o seu final. E enquanto toda essas variações correm solta a flauta de Cowell fluindo por trás da parede sonora. "It's All Up With Us" é uma balada que traz um clima calcado nos anos 60, comandada brilhantemente pelas linhas de baixo e pelo sax inspirado de Cowell, que aliás, também faz um solo de guitarra daqueles!. O disco termina com "Fuschia", com muita guitarra wha-wha, flautas, percussão e bateria que ajudam a compor um cenário musical fantástico, com solos melódicos e emblemáticos.
Infelizmente o TITUS GROAN, se desfez após uma série de shows desastrosos em termos de infraestrutura, frutos de uma péssima divulgação de seu trabalho pela gravadora Dawn Records e pela produtora de shows da época, a Red Bus Company. Algumas reedições do álbum trazem como bônus três canções que a banda lançou como single ("Liverpool", "Woman of the World" e uma composição de Bob Dylan conhecida como "Open the Door, Richard", que aparece como "Open the Door, Homer").
Após o fim do TITUS GROAN, Stuart Cowell foi se juntar à banda de Folk psicodélico PAUL BRETT'S SAGE.
Fontes de pesquisa: Collectors_Room e Rate Your Music
Faixas:
01. It Wasn't for You (5:33)
02. Hall of Bright Carvings (11:37):
a) Theme
b) Dusty High-Value Hall
c) The Burning
d) Theme
03. I Can't Change (5:41)
04. It's All Up with Us (6:07)
05. Fuschia (6:18)
Duração: 35:16
Bonus tracks:
06. Open the Door Homer (3:30)
07. Woman of the World (4:32)
08. Liverpool (5:54)

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