Jean-Luc Ponty nasceu em 29 de setembro de 1942 em Avranches, cidade da baixa Normandia, na França. Seu pai era o diretor da escola de música nessa cidade e professor de violino que começou a ensiná-lo aos 5 anos de idade, ao mesmo tempo em que sua mãe lhe ensinava piano. Ele deixou a escola normal aos 13 para poder praticar por 6 horas diárias no intuito de tornar-se um concertista. Aos 15 foi aceito no Conservatório de Paris e aos 17 ganhou o primeiro prêmio como instrumentista. Tocou com a Concerts Lamoureux Orchestra por 3 anos e nesse tempo, graças à influência de Stéphane Grappelli (grande violinista de Jazz)e Stuff Smith (outro pré-bop), ele começou a se interessar por Jazz, só que tocando clarineta e sax tenor, voltando para o violino apenas em 1962. Até 1964, Ponty serviu o exército e depois disso dedicou-se inteiramente ao Jazz mainstream, liderando trios e quartetos e gravando com Grappelli, Smith e Svend Asmussen (outro violinista de Jazz). Em 1967 ele foi para os EUA participar de um workshop do Festival de Monterrey onde se enturmou com toda diversidade musical americana e acabou gravando com Frank Zappa e o tecladista George Duke. No seu retorno à França fundou a Jean-Luc Ponty Experience que durou de 1970 à 1972 quando, então, voltou para os EUA e reintegrou a MOTHERS OF INVENTION de Zappa. Em 1974 e 1975 ele integrou a MAHAVISHNU ORCHESTRA ao lado de John McLaughlin, Billy Cobham, e Jan Hammer, e daí em diante partiu para sua carreira solo, gravando pelo selo Atlantic e sempre se associando à excelentes músicos.
Nas suas primeiras apresentações ao violino simplesmente amplificou o seu próprio apenas para ser ouvido, depois é que ele passou a usar o violino elétrico propriamente dito, um Barcus-Berry, desenvolvido à partir de 1963 por Les Barcus e pelo violinista John Berry, que utilizava um cristal piezo para captação. Ponty foi pioneiro na experimentação com o instrumento usando recursos de guitarra e teclados como Echoplex, Wah-Wah, caixa de distorção e também ao usar o violino de 5 cordas.
Durante a criação de "Upon the Wings of Music" (1975), ainda estava com a segunda formação da MAHAVISHNU mas botou nele sua própria visão do Fusion com uma super banda que tinha a excelente tecladista, vocalista, compositora e produtora Patrice
Rushen que tem vários top ten em R&B e temas para filmes como "Homens De Preto", o baixista Ralphe Armstrong, seu parceiro em vários álbuns e o batera Ndugu que tocou com amadores como Miles Davis, Thelonious Monk, Herbie Hanckock, Santana, George Duke e WEATHER REPORT.
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