WOBBLER ● Rites at Dawn ● 2011 ● Noruega [Symphonic Prog]

Muitas bandas brilhantes se assemelhem a a clones de uma pequena seleção de "monstros Progressivos" inovadores dos anos 70. "Rites at Dawn", surpreende, embora não haja nenhum traço de modernidade em sua música, exceto pela produção, a música selvagem derivada do YES consegue tocar de verdade, e embora "Rites at Dawn" seja um álbum que nunca ofuscará o legado de suas influências, WOBBLER pode muito bem ter criado o melhor disco progressivo de "tributo! lançado em muito tempo.

As duas peças finais de "Lucid" e "Lucid Dreams" (introdução do álbum [1:40], final do álbum [2:19], respectivamente) são lindas, brilhantes e perfeitas - como a "Suíte Firebird" usada para abrir e fechar shows do YES. "La Bealtaine" (7:51) parece / soa mais RUSH no início - até que os vocais (e letras! Como YES!) começam. Ainda assim, essa música tem muito frescor, imprevisibilidade e a parte de harmonia vocal lenta na marca de 5 minutos mostra um estilo próprio. Grande música. "In Orbit" (12:30) começa como uma música do AMERICA antes que a eletrônica do tipo YES assuma o controle. Em 1:51, há uma breve mudança para os vocais do tipo GENTLE GIANT antes de voltar aos sons e velocidades do YES. Se "Close to the Edge" fosse um álbum duplo, essa poderia estar nele. A seção delicada/de construção começando às 9:30 e tocando até o final da música é incrível - talvez mais como GENESIS do que YES ou STARCASTLE.

Os vocais em "This Past Presence" (6:13) às vezes são tão bonitos que é como ou Crosby, Stills and Nash fundidos com a formação original do KING CRIMSON. O órgão e a bateria em "A Faerie's Play" (5:20) soam como se fossem de "Green-Eyed Lady" do SUGARLOAF. "The River" (10:04) começa muito familiar ("Close to the Edge" na replicação). Chega o mellotron e a bateria tipo Pete Giles com sons de guitarra tipo Fripp e palhetadas e nos distraímos um pouco até que no minuto 4:10 nos encontramos completamente imersos em "Close to the Edge". 

Enfim, "Rites at Dawn", trata-se de uma pequena obra-prima do Rock Progressivo. e um adição incrível à qualquer coleção respeitável de Música Progressiva!

highlights ◇

Faixas::

01. Lucid (1:40)

02. La Bealtaine (7:52)

03. In Orbit (12:30)

04. This Past Presence (6:14)

05. A Faerie's Play (5:19)

06. The River (10:04)

07. Lucid Dreams (2:19)

Duração: 45:58

Músicos:

• Andreas Wettergreen Strømman Prestmo: vocal

• Morten Andreas Eriksen: guitarra elétrica e acústica

• Lars Fredrik Frøislie: Mellotron, Chamberlin, Hammond C3, piano, sintetizadores (Minimoog, ARP Pro Soloist & Axxe, Korg CX-3, Solina String Ensemble), Rhodes MKII, clavinete Hohner, Wurlitzer, cembalo, marxofone, backing vocals

• Kristian Karl Hultgren: baixo, saxofone, glockenspiel

• Martin Nordrum Kneppen: bateria

com:

• Ketil Vestrum Einarsen: flauta

• Hanne Rekdal: fagote

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