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quarta-feira, janeiro 18

MOTO PERPÉTUO • Moto Perpétuo • 1974 • Brazil [Eclectic Prog]


A história do MOTO PERPÉTUO começa quando Rita Lee deixa os MUTANTES e se junta a Lucinha Turnbull no projeto CILIBRINAS DO EDEN.  Recrutam o baixita Gerson Tatini que traz Diógenes Burani (percussão e vocais) que por fim traz mais um músico, o guitarrista Egydio Conde. O projeto não vingou e Rita montou outro grupo, o TUTTI FRUTTI. Em seguida Diógenes conhece Guilherme Arantes em uma peça de teatro chamada "Plug". Os dois mais Rodolfo Grani (que já participava do grupo BANDO com Diógenes) se juntam a Guilherme Mautner por um brevíssimo tempo. Arantes conheceu Claudio Lucci em seguida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo descobrindo gostos musicais em comum, como Taiguara, CLUBE DA ESQUINA, LE ORME, YES, GENTLE GIANT, PREMIATA FORNERIA MARCONI, etc....

Algum tempo depois, Guilherme Arantes (piano e voz), Cláudio Lucci (violões, violoncelo, violino, vocal), Egydio Conde (guitarra, vocais), Diógenes Burani (percussão e vocal) e Gerson Tatini (baixo, vocais) se tornaram a banda MOTO PERPÉTUO se inspirando numa peça de Paganini (cujo conceito do nome era criar uma banda que gerasse a própria energia continuamente). Com repertório fechado (com a maioria das composições criadas por Guilherme Arantes), entram em contato com Moracy do Val (empresário dos SECOS E MOLHADOS) conseguindo um contrato com a gravadora GEL pelo selo Continental. Assim, em setembro e outubro de 1974 gravam no Estúdio Sonima, em São Paulo, o seu álbum homônimo de estréia, produzido por Pena Schmidt e lançado em 11 de novembro de 1974 com uma apresentação no Teatro Treze de Maio. Alguns meses mais tarde, o grupo acabaria por divergências internas, com Guilherme Arantes querendo se afastar daquela sonoridade Progressiva que ele considerava "elitista".

Guilherme Arantes  se tornou um dos artistas Pop mais famosos da MPB. Um breve revival da banda veio a ocorrer em 1981, quando três ex-membros realizaram um álbum sob o nome de SÃO QUIXOTE com Arantes aparecendo como músico convidado. 

A banda apresenta o que pode ser chamar de um Progressivo Pop. Na verdade as duas primeiras músicas podem lembrar uma mistura de YES BEATLES. O som pode ser totalmente apreciado se não houver uma abordagem exigente, e a necessidade de grande épico e grande som inovador. Trata-se de um Rock para ouvir com calma. Vale conferir!


Bruno Ascari possui o canal Som de Peso no YouTube onde divulga seu conhecimento abordando discos e bandas do mundo todo em vários estilos, inclusive Rock Progressivo. Confira seu vídeo sobre esse o disco "Moto Perpétuo" abaixo 👇🏻


                                    highlights ◇     
Tracks:
1. Mal o Sol (2:54)
2. Conto Contigo (2:55)
3. Verde Vertente (3:18)
4. Matinal (4:35)
5. Três e Eu (5:18)
6. Não Reclamo da Chuva (2:32)
7. Duas (2:18)
8. Sobe (3:19)
9. Seguir Viagem (1:40)
10. Os Jardins (3:01)
11. Turba (6:02)
Time: 37:52

Musicians:
- Guilherme Arantes: keyboards, lead vocals
- Claudio Lucci: acoustic guitars, electric guitar, cello, vocals
- Egydio Conde: electric guitar, vocals
- Diogenes Burani: percussion, vocals
- Gerson Tatini: bass, vocals



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