IQ é um dos principais representantes da segunda onda do Prog Rock britânico também conhecido como Neo-Prog que tem o MARILLION em sua vanguarda seguido de muito perto por IQ, PENDRAGON e PALLAS. Lançado quatro anos após seu último trabalho de estúdio, o ótimo "The Seventh House", "Dark Matter" é nada menos que a verdade com IQ cavando em suas "almas noir" e estendendo a mão para nos agarrar desde a abertura do sintetizador da primeira faixa até o épico que encerra o disco. A banda ainda é Paul Cook (bateria), Mike Holmes (guitarras), John Jowitt (baixo), Martin Orford (teclas) e Peter Nicholls (voz). Como seria de esperar, a musicalidade, os vocais e as letras são nada menos que impressionantes, com alguns momentos musicais tremendos para os seus pequenos ouvidos desfrutarem.
Esse magnífico álbum começa com "Sacred Sound", uma faixa de mais de 11 minutos apresentabdo um órgão majestoso tocado por Martin Orford, combinado com Peter Nicholls e seus deslumbrantes vocais e as guitarras texturizadas de Mike Holmes. Peça Grandiosa tanto em concepção como em execução, é uma ótima maneira de começar qualquer disco. Simplesmente INCRÍVEL! "Red Dust Shadow" começa de forma "meditativa". O teclado "silencioso" e a guitarra acústica servem de cenário para a sua história sobre um pai ausente, que é muito comovente, então tudo explode em um enorme ruído sinfônico onde todos os membros da banda expressando a indignação da partida. Esta é uma canção triste, mas com a melhor das canções tristes, deixa o ouvinte emocionalmente carregado. Há um grande trabalho de mellotron no final. "You Never Will" começa com uma veia Floydiana, com um relógio e um pulsante baixo, antes de Nicholls e a banda explodirem novamente em uma enorme paisagem sonora que conta outra história de depressão. O órgão de Orford domina enquanto os solos de Holmes mostram o quão talentoso ele é. Essa faixa não é absolutamente apenas um enchimento para o disco, é essencial como parte de execução do álbum. "Born Brilliant" segue, novamente, em um "tom" dark, quase Floydiano. O baixo de Jowitt absolutamente "troveja" em seu pano de fundo para o riff e teclado principal. Mais um tema sombrio e magnífico desse disco. "Harvest of Souls" é a faixa épica deste álbum. Começando com um vocal bastante requintado para um cenário acompanhado apenas pela guitarra acústica. Sem dúvida, é uma das melhores faixas Neo-Prog já escritas e realizadas. É uma grande canção de protesto, mas também uma grande canção em seu próprio direito para aqueles (muitos) que não têm inclinações políticas em tudo. Por cerca de quatro minutos, Nicholls explode seu "coro" America, acompanhado de montes de teclados excepcionais e guitarra acústica. É um Rock Progressivo e protesto fundidos no seu melhor, o ritmo nunca cede, mesmo em seus momentos mais calmos. "Dark Matter" não poderia terminar de outra maneira. Simplesmente ESTUPENDO!
Para aqueles de vocês que nunca ouviram falar do trabalho do IQ, por Deus procure conhecer agora. Eu ainda ouço com espanto esse disco em que Holmes, Orford, Jowitt, e Cook produziram um som grandioso e magnânimo para acompanhar um dos melhores vocalistas que o Reino Unido já produziu. Épico em pensamento, épico na produção, e épico em execução, esta é uma peça essencial do moderno Rock Progressivo.
INDISPENSÁVEL!
IMPRESCINDÍVEL!
OBRIGATÓRIO!
SUPER ULTRA RECOMENDADO!
highlights ◇
Tracks:
1. Sacred Sound – 11:40
2. Red Dust Shadow – 5:53
3. You Never Will – 4:54
4. Born Brilliant – 5:20
5. Harvest of Souls – 24:29
I- First of the Last
II - The Wrong Host
III - Nocturne
IV - Frame and Form
V - Mortal Procession
VI - Ghosts of Days
Musicians:
- Paul Cook / drums & percussion
- Mike Holmes / guitars & keyboards
- John Jowitt / bass guitar & bass pedals
- Peter Nicholls / lead vocals
- Martin Orford / keyboards & backing vocals
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