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quinta-feira, fevereiro 2

LA MÁQUINA DE HACER PÁJAROS ● Películas ● 1977

Artista:
 LA MÁQUINA DE HACER PÁJAROS
País: Argentina
Gênero: Symphonic Prog
Álbum: Películas
Ano: 1977
Duração: 38:34

Músicos:
● Gustavo Bazterrica: Guitarra, violão (2) e clássico (1,7), backing vocal
● Carlos Cutaia: Órgão, conjunto de cordas, sintetizador, piano, backing vocal
● Charly Garcia: Piano, piano eletrônico, sintetizador, órgão (4,8), clavinete (5), violão (3), vocal principal
● Jose Luis Fernandez: Baixo, violão (1-3,7), backing vocal
● Oscar Moro: Bateria e percussão
Com:
● Los Desamparados Del Oeste: Backing vocals (2)
● Roberto Valencia: Congas (4)

O LA MÁQUINA DE HACER PÁJAROS conseguiu um excelente segundo álbum, que viria a ser a sua "última vontade" musical. Uma pena... pois é óbvio que os integrantes da banda conseguiram compenetrar-se com mais fluidez, e o som geral ficou mais afinado, ousando colocar um maior grau de sofisticação nas composições e arranjos. De fato, a banda consegue trabalhar de forma mais sólida como tal, já que cada um dos membros se sente mais livre para mostrar suas próprias habilidades, e a composição não é mais gerenciada exclusivamente por García. 

Como um álbum inteiro, percebe-se claramente que "Películas" realça o aspecto jazzístico, mesmo com alguns toques notáveis ​​de latin-Jazz, o que ajuda a construir um sabor especial além de sua inclinação sinfônica. Isso fica evidente desde a abertura instrumental descontraída, e fica ainda mais intenso nas faixas 4, 5 ("Hipercandombe" é uma impressionante peça de Hard Rock escrita em bases rítmicas afro-brasileiras), 6 (uma cínica sátira sexual "El Vendedor..." que soa como algo tocado em um piano bar em uma cena de filme de comédia), e a explosiva "En las Calles de Costa Rica", um número escrito por Bazterrica muito influenciado pelo melhor da era Di Meola/RETURN TO FOREVER, que encerra o álbum com puro fogo. A emocionante "Ruta Perdedora", uma das mais belas peças da história do Prog argentino, encontra o melhor dos dois mundos: camadas de teclado sinfônico e contrapontos, e um toque melancólico na seção de ritmo jazzístico durante o fechamento instrumental. Para o ouvinte que entende espanhol, a letra ressoará como um testemunho avassalador de auto piedade e confusão extremamente emocional: uma carta do lado mais sombrio da mente de García. A abordagem sinfônica é mais proeminente nas faixas 2 e 3, que exploram alternadamente o lado mais sombrio e o lado mais brincalhão da própria persona de García, respectivamente: o primeiro, vagamente inspirado na figura trágica de Marilyn Monroe, apresenta algumas linhas sinistras de Moog sobre o perturbador riff de guitarra e baixo que chega perto do clímax final, enquanto o último inclui alguns arranjos de cordas elegantes que melhoram adequadamente a franqueza otimista transmitida nas letras (um tipo de coisa "sempre olhe para o lado bom da vida"). "Películas" é um álbum muito bom e contém muitas boas ideias musicais e bem executadas. Confira!!!

Faixas:
01. Obertura 777 (4:50)
02. Marilyn, La Cenicienta Y Las Mujeres (4:24)
03. No Te Dejes Desanimar (4:10)
04. Que Se Puede Hacer Salvo Ver Peliculas (6:15)
05. Hipercandombe (4:10)
06. El Vendedor De Las Muñecas De Plástico (4:52)
07. Ruta Perdedora (5:43)
08. En Las Calles De Costa Rica (4:10)



Discografia:
1977 • Peliculas

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