Embora CLEARLIGHT tenha saído da Virgin em meados dos anos 70, Verdeaux não tinha intenção de desacelerar seu projeto. Ele foi contratado pela gravadora francesa Isadora para o próximo álbum "Les contes du singe fou", que o encontra apoiado por um elenco quase novo. Exceto o baixista Joël Dugrenot, que também tocou anteriormente com a banda, Didier Lockwood substituiu David Cross no violino, Yves Chouard (que já tocou com TOTAL ISSUE e Emmanuel Booz) foi o novo guitarrista, Serge Aouzi foi o novo baterista e Tim Blake retorna no sintetizador junto com um Francis Mandin. Além disso, Verdeaux recrutou o último cantor do ZOO, Ian Bellamy, para lidar com as partes vocais. O álbum foi lançado em 1976.
O corte de abertura é uma peça surpreendente de uma banda como CLEARLIGHT, porque soa muito como o GENESIS de meados dos anos 70, especialmente levando em consideração os vocais limpos e sem sotaque de Bellamy. e melodias inventivas, definitivamente faltando a centelha única de CLEARLIGHT, por outro lado sendo extremamente bem tocadas e atraentes com algum trabalho instrumental soberbo. Mas o familiar CLEARLIGHT retornará com "La cle part two", que é exatamente o porque a banda era conhecida. Algum tipo de Symph/Jazz Rock com Lockwood sendo o homem principal aqui e por isso soa muito como MAHAVISHNU ORCHESTRA tendo um pianista com formação clássica, já que Verdeaux apresenta suas conhecidas e elegantes linhas de piano ao lado de algum órgão discreto temas. Muito bom Prog Fusion com algumas interações e solos esfumaçados. O que é mais impressionante é o fato de que Mandin recebeu responsabilidades de composição no álbum e "Soliloque" foi sua introdução, basicamente outra peça instrumental de inclinação sinfônica com delicado trabalho de piano e uma atmosfera em desenvolvimento com Lockwood entrando em algum ponto com seu melancólico violino e a marcha da bateria tornando a atmosfera ainda mais dramática. A maior aposta de Mandin, porém, foi os 15 minutos. "Time skater", que não diferia muito da estrutura do lado de abertura. É muito influenciada pelo GENESIS em seus primeiros minutos com vocais teatrais, temas de piano com especiarias clássicas e alguns momentos bombásticos, mas sua parte mais longa é mais de um caso de Jazz Fusion com batalhas sinistras de piano/violino e partes fortes de baixo e bateria, apresentando muitos solos e grooves sombrios. depois das faixas longas, mas mesmo esses cortes apresentam uma interessante combinação de Rock Progressivo e Fusion com um toque dramático e uma atmosfera leve e espacial.
Com o domínio do sintetizador bastante reduzido, o CLEARLIGHT deu uma guinada para um caso mais direto entre Symphonic Rock e Jazz Fusion. É como o GENESIS dividindo o palco com MAHAVISHNU ORCHESTRA peça após peça e o resultado é charmoso, exigente e bastante generoso.
highlights ◇
Tracks:
1. La Clé (The Key) (5:17)
2. A Trip To Orient (4:29)
3. Lightsleeper's Despair (3:33)
4. Soliloque (5:21)
5. Time Skater (1:50)
6. Prelude (4:29)
7. Cosmic Crusaders (9:01)
8. Rivers Of Time (2:42)
9. Return To The Source (3:37)
Time: 40:19
Musicians:
- Cyrille Verdeaux / piano, harpsichord, organ, ARP Odyssey synth, timbales
With:
- Ian Bellamy / vocals
- Yves Chouard / guitar
- Tim Blake / EMS & VCS3 synths
- Francis Mandin / ARP Odyssey synth
- Didier Lockwood / violins
- Joël Dugrenot / bass, producer
- Serge Haouzi / drums, percussion
Discografia:
1975 ● Clearlight Symphony
1975 ● Forever Blowing Bubbles
1976 ● Les Contes Du Singe Fou
1978 ● Visions
1990 ● Symphony II
1994 ● Clearlight / Mosaique: In Your Hands
2003 ● Infinite Symphony
1975 ● Clearlight Symphony
1975 ● Forever Blowing Bubbles
1976 ● Les Contes Du Singe Fou
1978 ● Visions
1990 ● Symphony II
1994 ● Clearlight / Mosaique: In Your Hands
2003 ● Infinite Symphony
2014 ● Impressionist Symphonyy
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