Fundada em Harrisonburg, Virgínia, EUA em 1972, o HAPPY THE MAN é uma das melhores bandas de Rock Progressivo americanas. Completamente fora dos padrões americanos, HAPPY THE MAN combinava melodias exuberantes, grande interação complexa e um toque levemente jazzístico com vocais ocasionais. A banda afirma ser influenciada por GENESIS, YES e GENTLE GIANT, embora realmente não soem como nenhuma dessas bandas.
Seus dois primeiros álbuns, o auto-intitulado "Happy the Man" e "Crafty Hands" (quase inteiramente instrumental), são álbuns clássicos do mais alto nível, e são considerados pela banda como os lançamentos definitivos em seu catálogo, ítens obrigatórios. Um ponto de referência no cenário Progressivo dos anos 70!
Analisaremos aqui o seu primeiro disco homônimo, que é uma das mais relevantes e peculiares da história do Prog. Composições brilhantes, arranjos incríveis, musicalidade de alto nível, funcionamento coletivo fluido: os melhores ingredientes que você pode pedir em uma "refeição" Progressiva. A diversidade de idéias musicais que aparecem no álbum não é pequena com base em suas influências: o frescor agradável de Canterbury, as dissonâncias harmonizadas do GENTLE GIANT, o gosto melódico do CAMEL (1976-1977), musica acadêmica (Gershwin, Grieg), até mesmo algumas linhas de Frank Zappa e RETURN TO FOREVER e seu colorido Fusion. No entanto, o resultado geral é muito original. O toque de teclado de Kit Watkins combina o fogo de Emerson e a sensibilidade texturial de Bardens em um estilo único, ele é o mestre mais proeminente neste grupo de talentos. A seção de ritmo lida com todas essas assinaturas de tempo complexas com incrível facilidade e energia precisa; enquanto isso, as guitarras de Whitaker e os instrumentos de sopro de Wyatt exibem sutileza absoluta em seus solos e partes harmônicas. Muitas vezes acontece que Wyatt também toca teclado (pianos de cauda e elétricos), e então ele e Watkins interagem habilmente para o benefício de linhas melódicas e o aprimoramento de ambientes. O repertório inclui peças reflexivas ("Starborne", "Hidden Moods"), bem como peças explicitamente energéticas ("Stumpy Meets the Firecracker in Stencil Forest", "Knee Bitten Nymphs in Limbo") e evocativas (as faixas cantadas, "Upon the Rainbow (Befrost)" e "On Time as a Helix of Precious Laughs"): algumas faixas ficam em algum lugar no meio, como as mais longas ("Mr. Mirror's Reflection on Dreams" e "New York Dream's Suite", que são as mais incríveis), e podemos até encontrar um excercício requintado em crescendo misterioso ("Carrossel"). As faixas 4 e 9 aproveitam ao máximo seus respectivos períodos de tempo para gerar uma sensação de complexidade por meio da vinculação de suas várias seções, mas é sempre uma complexidade controlada. Sempre há espaço para pirotecnia nas mãos de Watkins, Whitaker e Wyatt, mas os solos impressionantes nunca são muito longos, sempre fazendo sentido como parte de cada faixa como um todo: de alguma forma, esses cinco caras conseguem mostrar suas habilidades descaradamente sem trair o integridade de cada peça. Isso parece particularmente verdadeiro em relação às duas faixas cantadas, que são evidentemente ricas em termos melódicos (a faixa 7 até inclui uma torção inesperada em climas inspirados no jazz latino para sua coda), mas com restrição suficiente para manter o ambiente geral sólido.
ALTAMENTE RECOMENDÁVEL
Seus dois primeiros álbuns, o auto-intitulado "Happy the Man" e "Crafty Hands" (quase inteiramente instrumental), são álbuns clássicos do mais alto nível, e são considerados pela banda como os lançamentos definitivos em seu catálogo, ítens obrigatórios. Um ponto de referência no cenário Progressivo dos anos 70!
Analisaremos aqui o seu primeiro disco homônimo, que é uma das mais relevantes e peculiares da história do Prog. Composições brilhantes, arranjos incríveis, musicalidade de alto nível, funcionamento coletivo fluido: os melhores ingredientes que você pode pedir em uma "refeição" Progressiva. A diversidade de idéias musicais que aparecem no álbum não é pequena com base em suas influências: o frescor agradável de Canterbury, as dissonâncias harmonizadas do GENTLE GIANT, o gosto melódico do CAMEL (1976-1977), musica acadêmica (Gershwin, Grieg), até mesmo algumas linhas de Frank Zappa e RETURN TO FOREVER e seu colorido Fusion. No entanto, o resultado geral é muito original. O toque de teclado de Kit Watkins combina o fogo de Emerson e a sensibilidade texturial de Bardens em um estilo único, ele é o mestre mais proeminente neste grupo de talentos. A seção de ritmo lida com todas essas assinaturas de tempo complexas com incrível facilidade e energia precisa; enquanto isso, as guitarras de Whitaker e os instrumentos de sopro de Wyatt exibem sutileza absoluta em seus solos e partes harmônicas. Muitas vezes acontece que Wyatt também toca teclado (pianos de cauda e elétricos), e então ele e Watkins interagem habilmente para o benefício de linhas melódicas e o aprimoramento de ambientes. O repertório inclui peças reflexivas ("Starborne", "Hidden Moods"), bem como peças explicitamente energéticas ("Stumpy Meets the Firecracker in Stencil Forest", "Knee Bitten Nymphs in Limbo") e evocativas (as faixas cantadas, "Upon the Rainbow (Befrost)" e "On Time as a Helix of Precious Laughs"): algumas faixas ficam em algum lugar no meio, como as mais longas ("Mr. Mirror's Reflection on Dreams" e "New York Dream's Suite", que são as mais incríveis), e podemos até encontrar um excercício requintado em crescendo misterioso ("Carrossel"). As faixas 4 e 9 aproveitam ao máximo seus respectivos períodos de tempo para gerar uma sensação de complexidade por meio da vinculação de suas várias seções, mas é sempre uma complexidade controlada. Sempre há espaço para pirotecnia nas mãos de Watkins, Whitaker e Wyatt, mas os solos impressionantes nunca são muito longos, sempre fazendo sentido como parte de cada faixa como um todo: de alguma forma, esses cinco caras conseguem mostrar suas habilidades descaradamente sem trair o integridade de cada peça. Isso parece particularmente verdadeiro em relação às duas faixas cantadas, que são evidentemente ricas em termos melódicos (a faixa 7 até inclui uma torção inesperada em climas inspirados no jazz latino para sua coda), mas com restrição suficiente para manter o ambiente geral sólido.
ALTAMENTE RECOMENDÁVEL
highlights ◇
Tracks:
1. Starborne (4:22)
2. Stumpy Meets the Firecracker in Stencil Forest (4:16)
3. Upon the Rainbow (Befrost) (4:42)
4. Mr. Mirror's Reflection on Dreams (8:54)
5. Carousel (4:06)
6. Knee Bitten Nymphs in Limbo (5:22)
7. On Time as a Helix of Precious Laughs (5:22)
8. Hidden Moods (3:41)
9. New York Dream's Suite (8:32)
Time: 49:17
Musicians:
- Stanley Whitaker / 6- & 12-string guitars, lead vocals
- Kit Watkins / Mini-Moog, piano, Fender Rhodes, ARP String Ensemble, Hammond B3, Hohner clavinet, flute, marimba
- Frank Wyatt / saxes, flute, piano, keyboards, vocals, lyricist
- Rick Kennell / bass
- Mike Beck / drums, percussion
Tracks:
1. Starborne (4:22)
2. Stumpy Meets the Firecracker in Stencil Forest (4:16)
3. Upon the Rainbow (Befrost) (4:42)
4. Mr. Mirror's Reflection on Dreams (8:54)
5. Carousel (4:06)
6. Knee Bitten Nymphs in Limbo (5:22)
7. On Time as a Helix of Precious Laughs (5:22)
8. Hidden Moods (3:41)
9. New York Dream's Suite (8:32)
Time: 49:17
Musicians:
- Stanley Whitaker / 6- & 12-string guitars, lead vocals
- Kit Watkins / Mini-Moog, piano, Fender Rhodes, ARP String Ensemble, Hammond B3, Hohner clavinet, flute, marimba
- Frank Wyatt / saxes, flute, piano, keyboards, vocals, lyricist
- Rick Kennell / bass
- Mike Beck / drums, percussion
Discografia:
1977 • Happy the Man
1978 • Crafty Hands
1983 • Better Late...
1989 • Retrospective
1990 • Beginnings
1994 • Live
1999 • Death's Crown
2004 • The Muse Awakens
1977 • Happy the Man
1978 • Crafty Hands
1983 • Better Late...
1989 • Retrospective
1990 • Beginnings
1994 • Live
1999 • Death's Crown
2004 • The Muse Awakens
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