Depois de sua excelente estreia, o GROBSCHNITT retornaria com um álbum duplo chamado "Ballerman". Cinco músicas
compreendendo o primeiro LP e o segundo disco nos oferecendo a primeira versão
de sua masterpiece, uma versão de estúdio da fantástica "Solar Music"
que se tornaria muito popular cinco anos mais tarde com o álbum "Solar
Music Live".
Algumas mudanças de staff ocorreram após o lançamento de seu primeiro álbum como Eroc sendo o único baterista agora e Volker Kährs apelidado de Mist
assumindo os teclados. Tal como o primeiro álbum, "Ballerman" é uma
mistura de diversos estilos de música, uma nova grande
experiência. A banda inclui desde canções com atmosfera de um grupo de
bêbados numa festa ao mais delicado Progressivo Sinfônico.
O som é mais moderado do que em sua estréia furiosa com ritmos de groovy do Santana
e sons de guitarra soltos, tudo isso desapareceu em virtude de uma
abordagem mais polida, mais progressista. No entanto, o sentido típico
do humor do GROBSCHNITT é bem presente com a abertura, a hilariante "Sahara". Não que essa música vai ganhar nenhum prêmio Prog, mas pelo menos é engraçada com Eroc narrando como um bêbado com um forte sotaque alemão. Quem disse que os alemães não são divertidos? pelo menos os membros de GROBSCHNITT são.
"Nickel-Odeon" nos traz de volta a banda inicial, com uma boa guitarra forte ajudado pelo background de um órgão exuberante, em seguida, um poderoso vocal de Wildschein segue ajudado pela guitarra de muito bom gosto. Wildschwein
canta expondo seu coração, gritando de forma muito comovente. Ele soa
como se estivesse pronto para cometer suicídio ou que tivesse perdido tudo o que lhe era
querido. Não é uma canção para animar com certeza! mas uma bela
mostra de que a banda também pode entregar emoções e som grave. O
tecladista é grandioso e ajudou a música soar mais rica do que antes,
mais uma vez o guitarrista Lupo é o herói que vai do Hard Rock frenético à introspecção melancólica.
Segue-se, "Drummers Dream" soa mais como futuro GROBSCHNITT no período de "Rockpommel's Land", uma balada mid-tempo com arranjos sinfônicos. Lupo e Mist novamente fazem um bom trabalho com seus respectivos instrumentos.
A quarta faixa, "Morning
Song" segue o mesmo padrão da faixa anterior, uma balada psicodélica
muito bucólica com guitarra acústica, clavinet e vocais.
A doce faixa de 13 minutos "Magic Train" abre com um belo solo de piano clássico de Mist, um prazer divino cortado pela aparência dos vocais de Wildshwein e quebras de guitarra de Lupo e uma longa jornada atmosférica, Alguns fãs atribuem uma forte influência do GENESIS nessa canção.
O
destaque do álbum é, naturalmente, a versão de estúdio de "Solar
Music" que dura 33 minutos, ainda longe dos 80 minutos ao vivo do disco
de 1978. Todos os temas principais desta fantástica peça de música estão
presentes aqui, mas é de modo algum a versão definitiva como seria
posteriormente. No entanto, esta é uma boa maneira de começar com "Solar
Music", se você não tinha ouvido falar dela ainda! Esta é uma viagem
espacial com todos os elementos que fazem o Rock Progressivo grandioso.
SUPER ULTRA RECOMANDADO!!!
highlights ◇
Tracks:
Disc 1
1. Sahara (5:33) ◇
2. Nickel-odeon (9:14) ◇
3. Drummer's dream (6:11) ◇
4. Morning song (5:42) ◇
5. Magic train (13:20) ◇
Time: 40:00
Time: 40:00
Disc 2
6. Solar-music part 1 (17:28) ◇
7. Solar-music part 2 (15:58)
Time: 33:26
Time: 73:26
Musicians:
- Stefan Danielak (Wildschwein) / lead vocals, guitar
- Joachim Ehrig (Eroc) / drums, percussion, voice (1), electronic f/x
- Volker Kahrs (Mist) / keyboards
- Gerd-Otto Kühn (Lupo) / lead guitar
Discografia Recomendada:
1972 • Grobschnitt1974 • Ballermann
1975 • Jumbo
1977 • Rockpomel's Land
1978 • Solar Music - Live
1979 • Merry-Go-Round
1980 • Volle Molle
1981 • Illegal
1985 • Sonnentanz-Live
etc ...
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