O ERRATA CORRIGE foi uma banda de Rock Progressivo, criada em meados dos anos 70 e inspirada por seus compatriotas como PFM e LE ORME, para citar apenas alguns exemplos. No início de 1974, a formação da banda se estabilizou com a adição do guitarrista Mike Abate. Depois de tocarem ao vivo em Torino por um período, eles se acomodaram no estúdio de um amigo e gravaram o material para este primeiro álbum, que já vinha sendo escrito e tocado pelo grupo há algum tempo. A intenção deles era seguir uma direção parecida com o GENESIS, mas admitiram que os resultados não saíram como esperado e seu álbum soava mais como os álbuns pastorais italianos de ERA DI ACQUARIO ou o segundo álbum do PROCESSION. No momento em que o pequeno número de 500 discos chegou às ruas, a banda tinha praticamente se dividido, embora fosse parcialmente reformada para trabalhar no novo álbum que seria lançado em 1977. De acordo com Abate, a formação original permaneceria amiga e se reunia uma vez por ano para tocar para se divertir.
Esse primeiro lançamento da banda pode tranquilamente ser considerado um dos melhores discos do Rock Progressivo Italiano dos anos setenta entre aqueles que são menos aclamados, digamos assim. O trabalho como um todo pode ser visto como pastoral caracterizado por uma enorme versatilidade, sempre dentro de uma mistura coerente de Folk, Rock Progressivo, Jazz e até alguns momentos da música clássica, como costumava fazer muitas bandas italianas daquele período. Instrumentos como sintetizadores analógicos, piano, violoncelo, se juntam ao trabalho de guitarras sempre muito bem suportadas pela flauta, fazendo com que assim aconteça um grande enriquecimento de harmonia. Falando em harmonias, as harmonias vocais em italiano são bastante doces – ainda que não possa dizer que a voz seja um grande patrimônio da banda - e muito bem complementares à música.
O disco contém seis faixas e todas se desenvolvem muito bem. O ouvinte se sente cercado de inúmeras harmonias vocais, situando os já mencionados Folk, Jazz e Rock progressivo e um leve toque de Pop. O disco tem certamente o violão como base maior de suas músicas. As flautas são apresentadas ao ouvinte de tempos em tempos e a seção rítmica é no geral levemente jazzística com um toque psicodélico. Ótimas ideias de melodias na guitarra elétrica, um trabalho escasso de violoncelo e o uso cuidadoso, digamos assim, de piano e sintetizadores pintam as ondas sonoras desse disco em tons bastante originais e únicos, além de possuir umas instrumentações leves e de extrema beleza. Todos os elementos são cobertos sempre por linhas vocais criativas, onírica, etérea e ótima interpretação, a voz de Guido Giovino é intensa e cria atmosferas que fazem da voz algo importantíssimo em todas as seis faixas do disco.
No final das contas, todas as músicas do disco parecem uma história se desenrolando. É um disco excelente e pode ser encarado desde a um simples álbum no infinito universo italiano da música progressiva, até como uma das inúmeras joias perdidas e que o tempo e a modernidade junto à internet ajudou a emergir novamente a um número maior de ouvidos.
Resenha por
Tiago Meneses (80 Minutos)
Esse primeiro lançamento da banda pode tranquilamente ser considerado um dos melhores discos do Rock Progressivo Italiano dos anos setenta entre aqueles que são menos aclamados, digamos assim. O trabalho como um todo pode ser visto como pastoral caracterizado por uma enorme versatilidade, sempre dentro de uma mistura coerente de Folk, Rock Progressivo, Jazz e até alguns momentos da música clássica, como costumava fazer muitas bandas italianas daquele período. Instrumentos como sintetizadores analógicos, piano, violoncelo, se juntam ao trabalho de guitarras sempre muito bem suportadas pela flauta, fazendo com que assim aconteça um grande enriquecimento de harmonia. Falando em harmonias, as harmonias vocais em italiano são bastante doces – ainda que não possa dizer que a voz seja um grande patrimônio da banda - e muito bem complementares à música.
O disco contém seis faixas e todas se desenvolvem muito bem. O ouvinte se sente cercado de inúmeras harmonias vocais, situando os já mencionados Folk, Jazz e Rock progressivo e um leve toque de Pop. O disco tem certamente o violão como base maior de suas músicas. As flautas são apresentadas ao ouvinte de tempos em tempos e a seção rítmica é no geral levemente jazzística com um toque psicodélico. Ótimas ideias de melodias na guitarra elétrica, um trabalho escasso de violoncelo e o uso cuidadoso, digamos assim, de piano e sintetizadores pintam as ondas sonoras desse disco em tons bastante originais e únicos, além de possuir umas instrumentações leves e de extrema beleza. Todos os elementos são cobertos sempre por linhas vocais criativas, onírica, etérea e ótima interpretação, a voz de Guido Giovino é intensa e cria atmosferas que fazem da voz algo importantíssimo em todas as seis faixas do disco.
No final das contas, todas as músicas do disco parecem uma história se desenrolando. É um disco excelente e pode ser encarado desde a um simples álbum no infinito universo italiano da música progressiva, até como uma das inúmeras joias perdidas e que o tempo e a modernidade junto à internet ajudou a emergir novamente a um número maior de ouvidos.
Resenha por
Tiago Meneses (80 Minutos)
highlights ◇
Tracks:
1. Viaggio di Saggezza (2:36)
2. Del Cavaliere Citadel e del Drago della Foresta di Lucanor:
a) Il Richiamo (0:40)
b) Nella Foresta (1:23)
c) Il Drago (3:25)
d) Fuggi Citadel! (2:40)
e) Ritorno al Villaggio (1:44)
3. Siegfried (Leggenda) (7:12)
4. Siegfried (Mito) (4:48)
5. Dal Libro di Bordo Dell Adventure (5:47)
6. Saturday il Cavaliere (8:00)
Time: 36:49
Musicians:
1. Viaggio di Saggezza (2:36)
2. Del Cavaliere Citadel e del Drago della Foresta di Lucanor:
a) Il Richiamo (0:40)
b) Nella Foresta (1:23)
c) Il Drago (3:25)
d) Fuggi Citadel! (2:40)
e) Ritorno al Villaggio (1:44)
3. Siegfried (Leggenda) (7:12)
4. Siegfried (Mito) (4:48)
5. Dal Libro di Bordo Dell Adventure (5:47)
6. Saturday il Cavaliere (8:00)
Time: 36:49
Musicians:
- Mike Abate / piano, organ, elka strings, synthesizers
- Marco Cimino / cello, flute
- Gianni Cremona / drums, bass
- Guido Giovino / electric guitar, acoustic guitar, vocals
CRONOLOGIA
》Mappamondo (1991)
Discografia:
1976 • Siegfried, il Drago e Altre Storie
1991 • Mappamondo
2015 • Siegfried, il drago e altre storie (2015 version)
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