O REALE ACCADEMIA DI MUSICA nasceu em 1972, em Roma, logo após a dissovilção do FHOLKS (banda de apoio de Jimi Hendrix em sua última turnê italiana em 1970). O grupo era composto por Federico Troiani (teclas e vocais), Nicola Agrimi (guitarras), Pierfranco Pavone (baixo), Roberto Senzasono (bateria) e o cantor espanhol Henryk Topel Cabanes.
É difícil falar sobre as influências da banda, mas pode-se citar algo de BANCO DEL MUTUO SOCCORSO em algumas composições. É triste constatar que aparentemente o RADM foi esquecido no pó do tempo. Além da habilidade musical e dos bons arranjos, deve-se de destacar os vocais requintados e únicos, um pouco diferentes dos vocais mais agudos geralmente observados em outras bandas progressistas italianas do mesmo período.
A relativamente curta "Favola" abre o álbum muito bem; guitarras acústicas bucólicas e pastorais são acompanhadas por vocais pungentes que se espalham por toda a faixa junto com uma seção central atraente e bonita - há mágica no ar. Em seguida "Il mattino" continua com vocais oníricos, desta vez acompanhados por teclados incríveis e inesquecíveis. Mas agora o presente principal é a parte solo: um intervalo intermediário deslumbrante de 5 minutos, onde piano, guitarra, bateria e baixo proporcionam uma comunhão maravilhosa como moldada fora do mundo real, algo presente nos trabalhos do BANCO. Os instrumentos correm em crescendo, deixando os corações em suspensão com tanta magnificência e grandiosidade musical. "Ognuno sa", a próxima música, mantém a atmosfera alta; um seguimento adequado para a maravilha anterior, detalhe para a trilha do piano, que parece recém saída de um filme de faroeste. A ótima "Padre" começa com mellotron e guitarras fortes, apenas para explodir em uma pequena seção de Rock, apresentando uma parte triste do canto. Uma boa música, muito mais no estilo Rock clássico, no entanto, com toques progressivos puros fornecidos pelos sempre presentes teclados. "Lavoro in città" mantém o ambiente do Rock conjugado com especiarias de vanguarda, Blues e romantismo fornecidas por um estranho coral de introdução, guitarras "chorosas" e vocais harmoniosos. A sexta faixa "Vertigine" fecha o álbum com um clima verdadeiro e agradável de Prog-Rock. Dessa vez, os vocais parecem mais nítidos e incisivos, enquanto a banda toca explosivamente. Os instrumentos vêm e vão de uma maneira divertida, sempre surpreendendo o ouvinte - a verdadeira essência do som Progressivo.
Depois de ouvir e re-ouvir, apreciar e provar este trabalho, em provavelmente "Reale Accademia Di Musica" pode ser considerado uma obra-prima.
É difícil falar sobre as influências da banda, mas pode-se citar algo de BANCO DEL MUTUO SOCCORSO em algumas composições. É triste constatar que aparentemente o RADM foi esquecido no pó do tempo. Além da habilidade musical e dos bons arranjos, deve-se de destacar os vocais requintados e únicos, um pouco diferentes dos vocais mais agudos geralmente observados em outras bandas progressistas italianas do mesmo período.
A relativamente curta "Favola" abre o álbum muito bem; guitarras acústicas bucólicas e pastorais são acompanhadas por vocais pungentes que se espalham por toda a faixa junto com uma seção central atraente e bonita - há mágica no ar. Em seguida "Il mattino" continua com vocais oníricos, desta vez acompanhados por teclados incríveis e inesquecíveis. Mas agora o presente principal é a parte solo: um intervalo intermediário deslumbrante de 5 minutos, onde piano, guitarra, bateria e baixo proporcionam uma comunhão maravilhosa como moldada fora do mundo real, algo presente nos trabalhos do BANCO. Os instrumentos correm em crescendo, deixando os corações em suspensão com tanta magnificência e grandiosidade musical. "Ognuno sa", a próxima música, mantém a atmosfera alta; um seguimento adequado para a maravilha anterior, detalhe para a trilha do piano, que parece recém saída de um filme de faroeste. A ótima "Padre" começa com mellotron e guitarras fortes, apenas para explodir em uma pequena seção de Rock, apresentando uma parte triste do canto. Uma boa música, muito mais no estilo Rock clássico, no entanto, com toques progressivos puros fornecidos pelos sempre presentes teclados. "Lavoro in città" mantém o ambiente do Rock conjugado com especiarias de vanguarda, Blues e romantismo fornecidas por um estranho coral de introdução, guitarras "chorosas" e vocais harmoniosos. A sexta faixa "Vertigine" fecha o álbum com um clima verdadeiro e agradável de Prog-Rock. Dessa vez, os vocais parecem mais nítidos e incisivos, enquanto a banda toca explosivamente. Os instrumentos vêm e vão de uma maneira divertida, sempre surpreendendo o ouvinte - a verdadeira essência do som Progressivo.
Depois de ouvir e re-ouvir, apreciar e provar este trabalho, em provavelmente "Reale Accademia Di Musica" pode ser considerado uma obra-prima.
SUPER RECOMENDADO!!!
highlights ◇
Tracks:1. Favola (3:46)
2. Mattino (9:19)
3. Ognuno Sa (5:19)
4. Padre (8:41)
5. Lavoro In Citta' (5:56)
6. Vertigine (7:11)
Time: 40:12
Musicians:
- Henryk Topel Cabanes / lead vocals
- Nicola Agrimi / acoustic & electric guitars
- Pericle Sponzilli / electric guitar
- Federico Troiani / acoustic & electric piano, organ, Mellotron, vocals
- Pierfranco Pavone / bass
- Roberto Senzasono / drums, percussion
With:
- Maurizio Vandelli / acoustic guitar (2), Mellotron (5), producer
- Natale Massara / orchestra conductor (1,2)
CRONOLOGIA
》Adriano Monteduro & Reale
Accademia di Musica (1974)
1972 • Reale Accademia Di Musica
1974 • Adriano Monteduro & Reale Accademia di Musica
2008 • R.A.M. : Il Linguaggio Delle Cose
2009 • R.A.M. : Tempo Senza Tempo
2013 • La Cometa
2018 • Angeli Mutanti
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