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sexta-feira, janeiro 13

ELOY ● Eloy [2 CD VERSION] ● 1971 ● Alemanha [Krautrock/Heavy Prog]


Fundado em Hannover, Alemanha, em 1969, o ELOY recebe seu nome dos seres "Eloi", raça futurista presente no romance de ficção cientifica:"Máquina do Tempo" de H.G. Wells. Inspirados por THE SHADOWS e THE BEATLES, se tornaram uma das principais bandas do cenário do Rock Progressivo altamente influenciados pelo Rock espacial do PINK FLOYD

Esse debut, é basicamente Rock clássico, em primeiro lugar, em vez do Prog-Rock que eles só se dedicariam nos próximos álbuns. São genericamente influenciados pela cena Hard Rock do início dos anos 70, com pouquíssimo ou nenhum experimentalismo nada de muito original ou inovador.

É interessante ouvir Eloy acelerar com riffs de guitarra fuzzy e utilizar atmosferas baseadas no BLACK SABBATH e DEEP PURPLEJá no início do álbum, após um minuto repleto de atmosferas "espaciais" os riffs de guitarra já começam a "triturar" em "Today", um Stoner Rock muito elaborado com presença de um baixo pulsante e uma guitarra "nervosa" que lembra vagamente o primeiro disco da banda SCORPIONS, também alemã. "Something Yellow" abre com um piano raras vezes presentes em trabalhos de bandas alemãs neste período. Uma longa faixa , gloriosa impulsionada por psicodelismo nos riffs de guitarra pesados do brilhante Frank Bornemann, sempre essencial para o sucesso do grupo nos vocais também, mas os vocais de Erich Schriever também são bons  nesta encarnação inicial da banda. Os outros músicos são Helmut Draht na bateria, Wolfgang Stöcker no baixo e Manfred Wieczorke nos teclados. "Something Yellow" talvez o ponto alto do álbum, tem uma introdução muito semelhante a de "Gipsy" do URIAH HEEP e também Erich Schriever soaria como David Byron, se não fosse por seu forte sotaque alemão. Não que é uma faixa ruim. Aqui aparecem muitas pausas e silêncios, algo que as vezes não combina muito com o Rock tradicional. "Eloy" é a única vez em que a banda se refere ao seu próprio nome. Os vocais são semelhantes aos DEEP PURPLE. O riff é devastador ao longo de uma simples batida. A ruptura instrumental acontece com percussão de congas, uma quebra agradável e, em seguida, volta para o riff hipnótico. Eles falam de uma "terra da liberdade" aqui e em seu próximo álbum "Inside" falariam de uma "terra sem corpo." Em "Song of a Paranoid Soldier" continua com riff de guitarra pesado e canto melódico sólido.  As coisas não mudam com o "Voice Of Revolution". Outra canção no estilo do URIAH HEEP. As letras são destinadas à esfera política. "Isle of Sun" possui uma linda melodia tranquila e relaxante, lembrando o que a banda realizaria nos anos seguintes, produzindo algumas das músicas mais bonitas do planeta Schriever soa como Byron, sem os altos gritos campais pelos quais Byron era famoso. Uma espécie de "Come Away Melinda". A última faixa, "Dillus Roady" fecha o disco com um riff a la URIAH HEEP soando muito parecido com "Gypsy", é uma música de Hard Rock que tem um órgão bem marcante.

Resumindo, este é um álbum não essencial, mas é um bom álbum. As músicas são boas e bem trabalhadas. Schriever não é um mau cantor, mesmo que ele não possa competir com David Byron. Vale a apreciação.

highlights ◇
Tracks:
01. Today (5:56)
02. Something yellow (8:15)
03. Eloy (6:15)
04. Song of a paranoid soldier (4:50)
05. Voice of revolution (3:07)
06. Isle of sun (6:03)
07. Dillus roady (6:32)
Time: 40:58

Musicians:
- Frank Bornemann: guitars, vocals
- Helmut Draht: drums
- Erich Schriever: lead vocals
- Wolfgang Stöcker: bass
- Manfred Wieczorke: keyboards

CRONOLOGIA

Inside (1973)



Discografia:
1971 • Eloy
1973 • Inside
1974 • Floating
1975 • Power And The Passion
1976 • Dawn
1977 • Ocean
1978 • Live
1979 • Silent Cries and Mighty Echoes
1980 • Colours
1981 • Planets
1982 • Time To Turn 
1983 • Performance
1984 • Metromania
1988
 • RA
1991 • Rarities
1992 • Destination
1993 • Chronicles I
1994 • Chronicles II
2009 • Visionary
2017 • The Vision, the Sword and the Pyre - Part I

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