Fundada em Paris, França, em 1973, por três emigrantes turcos: o guitarrista/flautista Erik Tekeli, o guitarrista/cantor Setrak Bakirel e o baterista Can Kozlu, que logo foi substituído por Lionel Beltrami, o ASIA MINOR é uma das muitas fantásticas e obscuras bandas Progressivas européias a serem desenterradas e disponibilizadas ao público. Dissolveram-se em 1982, reagrupando-se com várias formações ao longo dos anos.
Lançado em 1979, "Crossing the Line" é um bom álbum de estréia, ainda procurando uma identidade, sendo uma mistura emocionante de Prog melódico no estilo CAMEL e os aspectos mais sombrios do estilo, um pouco na veia do KING CRIMSON com adição de melodias étnicas profundas. O som é liderado pelas guitarras e flautas com longas partes instrumentais e interações entre os dois instrumentos em um estilo sinfônico. A seção rítmica (com Bakirel fornecendo as linhas de baixo) é bastante dinâmica, com linhas de baixo profundas e a "grande" bateria de Beltrami. Os teclados (com colaboração de Grime Nicolas), infelizmente aparecem em segundo plano, no entanto, as partes dominantes de guitarra e flauta o recompensarão. Melodias agradáveis, flauta sempre presente e uma boa quantidade de pausas oferecem uma série de momentos fascinantes. Os vocais são cantados em inglês porém com um sotaque bem acentuado. O idioma natal também aparece em algumas faixas. O baterista Lionel Beltrami tinha apenas 18 anos quando o álbum foi lançado e há também um tecladista convidado, Nick Vicente
Abrindo
o disco, "Preface" tem um gongo antes da flauta melancólica entrar.
Guitarra e um som completo chegam depois de um minuto. A flauta abre
caminho com tambores proeminentes. Sintetizadores antes de 2 minutos e
meio e os vocais entram. A guitarra lidera aos 4 minutos. "Mahzun
Gozler" é a faixa mais longa do disco, com mais de 8 minutos de duração.
É uma faixa muito agradável com vocais emocionais após 7 minutos e
meio. "Mystic Dance" é uma suave peça com guitarra e flauta.
"Misfortune" torna-se uptempo com flauta e tambores liderando. Se
acomoda depois de 1 minuto e meio e os vocais entram. Recomeça aos 3
minutos. "Landscape" fica um pouco mais pesada quando a bateria e a
guitarra crua entram. Vocal e calma antes de um minuto. Os
sintetizadores entram em ação. Solo de teclado antes de 2 minutos e
meio, mas começa a funcionar rapidamente. Bela guitarra em 3 minutos e
meio para terminar. "Visions" abre com o baixo enquanto a bateria e as
teclas se juntam. A guitarra segue e soa muito bem. Ela se estabelece em
1 minuto e meio e os vocais entram. "Without Stir" é uma melodia curta e
suave com vocais reservados. "Hayal Dolu Guler Icin" tem uma boa batida
para abrir. A flauta, em seguida, é calma enquanto os vocais e
sintetizadores entram. O ritmo e o clima continuam mudando. "Postface"
abre com um órgão quase inaudível que se constrói e a flauta se junta.
Enfim, "Crossing the Line" é um lançamento muito forte por uma banda muito talentosa, que surgiu tardiamente não atraindo a atenção necessária e merecida.
highlights ◇
Tracks:
01. Preface (4:18)
02. Mahzun Gözler (8:13)
03. Mystic Dance (1:45)
04. Misfortune (4:30)
05. Landscape (3:50)
06. Visions (5:35)
07. Without Stir (1:50)
08. Hayal Dolu Günler İçin (4:38)
09. Postface (2:00)
Time: 36:39
Musicians:
- Setrak Bakirel / lead vocals, guitars, bass
- Eril Tekeli / flute, guitars, bass
- Lionel Beltrami / drums, percussion
With:
- Nick Vicente / keyboards
Discografia:
1979 ● Crossing The Lines
1980 ● Between Flesh and Divine
1988 ● Landscape Pictures in Rock
1979 ● Crossing The Lines
1980 ● Between Flesh and Divine
1988 ● Landscape Pictures in Rock
2020 ● Points of Libration
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