Para encontrar as raízes de uma banda "modesta" chamada THE LENS, temos que voltar a 1976, quando o guitarrista Mike Holmes, Peter Nicholls (vocal) e Niall Hayden (bateria) se conheceram, então eles decidem formar uma banda chamada THE GILN. Logo recrutaram o baixista Rob Thompson e o tecladista Peter Blackler e mudaram o nome para THE LENS. Começam a tocar em locais pequenos. Realmente essa foi uma tentativa amadora, a ponto de muitas vezes Niall Hayden ser substituído por Brian Marshall, ou quando os dois estavam juntos, ambos jogavam, algo parecido acontecia com a posição de Peter Nichol. A primeira revolução começa quando Thompson e Blackler saem e o excelente tecladista Martin Orford entra na banda, sua primeira aparição com o THE LENS foi a última com dois bateristas, pois Niall saiu após um show em Nettley Abbey. Depois de algumas mudanças, em 1978 a banda se transforma em um quarteto, mas apesar dos problemas e das constantes mudanças eles continuaram crescendo, até que veio 1981 e o THE LENS sumiu, mas............IQ tomou seu lugar, o resto é história para quem conhece um pouco de Neo-Prog.
Lançado em 2001, este primeiro álbum do (ressucitado) THE LENS, chega com 20 anos de atraso, e na verdade é uma tentativa de consertar as coisas, embora esta seja uma nova versão com Mike fornecendo todo o baixo, bem como a guitarra, Martin teclados flauta e alguns vocais, e acompanhados por Paul Cook na bateria, com Tony Wright também fornecendo o sax. Dado que três deles são membros em tempo integral do IQ e o outro costuma ser um convidado, não é surpresa que às vezes eles pareçam bastante semelhantes.
O álbum é principalmente instrumental, embora Martin cante em "Childhood's End". Todas as músicas têm um propósito e, embora instrumentais, não vagueiam sem sentido. Um breve histórico é fornecido no livreto. É bastante aparente ouvir que o estilo estava mais ou menos de acordo com as outras grandes forças nos primeiros dias da cena Neo-Prog. Tal como acontece com "Arrive Alive" de PALLAS e "Live at the Target" de TWELFTH NIGHT, há uma gama diversificada de influências em jogo aqui, quebrando firmemente o mito de que o Neo-Prog surgiu da adoração descarada do GENESIS. Como PALLAS na época, ouço um pouco de RUSH (em particular, ecos das partes mais suaves do álbum "Farewell to Kings"); e detecta-se uma pequena influência dos álbuns "Spectral Mornings" e "Defector" de Steve Hackett.
Este é um lançamento que vale a pena obter e será um grande sucesso entre todos os fãs de IQ, assim como agradará a todos aqueles que gostam de Rock Progressivo.
ALTAMENTE RECOMENDADO!
highlights ◇
Tracks:
1. Sleep Until You Wake (7:11)
2. Choosing a Farmer (part 1) (8:10)
3. On Stephen's Castle Down (2:27)
4. Shafts of Light (2:52)
5. Childhood's End (5:51)
6. Frost & Fire (6:27)
7. Of Tide & Change (8:56)
8. From the Sublime (6:38)
9. Choosing a Farmer (part 3) (5:32)
Time: 54:04
Musicians:
- Michael Holmes / guitars, bass, keyboards, producer
- Martin Orford / keyboards, flute, vocals
With:
- Paul Cook / drums
- Tony Wright / saxophone
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