País: Reino Unido
Gêneros: Heavy Metal, Hard Rock
Álbum: Born Again
Ano: 1983
Duração: 41:00
Músicos:
● Ian Gillan: vocais
● Tony Iommi: guitarra
● Geezer Butler: baixo
● Bill Ward: bateria
Em 1982, o BLACK SABBATH se preparou para lançar o primeiro álbum ao vivo oficial em sua discografia. Com sua formação consolidada em Dio, Appice, Iommi e Butler, era hora de mostrar que a lenha que o grupo estava queimando não era pouca. Porém, durante as mixagens, Dio e Iommi trocaram farpas, e assim, "Live Evil" foi lançado ainda aquele ano, marcando a última participação de Dio até o retorno desse line up em 1992, com "Dehumanizer". Dio levou com ele, seu parceiro Vinnie Appice, assim, Butler e Iommi ficaram sozinhos, e a tendência era de o BLACK SABBATH encerrar sua prolífica trajetória. Uma noitada, e um grande porre fez com que o BLACK SABBATH ressurgisse novamente. Nessa noitada, nada mais nada menos que Ian Gillan, o ex-vocalista do DEEP PURPLE, estava completamente embriagado, e aceitou assumir os vocais do grupo, mesmo sem ter noção da bronca que estava pegando. Para completar a formação, Bill Ward voltou para a bateria, e o resultado de tudo isso foi a união de uma das maiores vozes dos anos setenta com uma das principais bandas da mesma década. Lançado em 1983, "Born Again" é outro álbum essencial na discografia do BLACK SABBATH, e em alguns pontos, é muito similar à "Heaven and Hell".
A apresentação de Gillan aos fãs do SABBATH acontece na faixa de abertura, a veloz "Trashed", com um riff e levada muito parecidos ao de "Neon Knights". As experimentações instrumentais de Nicholls, que praticamente é o quinto integrande do SABBATH, aparecem na vinheta "Stonehenge", uma espécie de introdução para a sinistra "Disturbing the Priest", malfadadamente utilizada como refrência para dizer que o grupo havia retornando aos temas satânicos, mas que não é condizente com a realidade. Ainda no lado A, outra vinheta, "The Dark", abrindo os "portôes" para a longa e pesadíssima "Zero the Hero", na qual seu riff marcado e repetitivo da guitarra e do baixo, mesclado com os teclados de Nicholls, vai corroendo a mente do fã aos poucos. "Digital Bitch" é a paulada que abre o lado B, e não tem como não balançar a cabeça ao som dessa canção. A faixa-título é uma estranha balada pesada. "Hot Line" é mais uma prova do fabuloso talento para criar riffs que Iommi tem, e também é o ponto onde vemos que Gillan canta e grita absurdamente. O disco encerra-se com "Keep it Warm", uma faixa tipicamente SABBATHica complementando um álbum, que divide as opiniões dos fãs do grupo.
Após a turnê de promoção de "Born Again", Gillan aceitou o convite de retornar ao DEEP PURPLE, fazendo com que mais uma vez, Iommi ficasse de mãos abanando, e pela primeira vez, sem a companhia de Geezer Butler.
O relançamento DELUXE de Born Again apresentou uma canção inédita, "The Fallen", juntamente de uma versão extendida de "Stonehenge" e nove faixas registradas no Monsters of Rock de 1983, onde o grupo, contando com Bev Bevan no lugar de Ward, que novamente sucumbiu ao álcool, fez uma belíssima apresentação.
Postagem original
Faixas:
01. Trashed (4:15)
02. Stonehenge (1:57)
03. Disturbing The Priest (5:48)
04 .The Dark (0:45)
05. Zero The Hero (7:35)
06. Digital Bitch (3:37)
07. Born Again (6:34)
08. Hot Line (4:51)
09. Keep It Warm (5:38)

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