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quarta-feira, setembro 18

SOFT MACHINE ● The Soft Machine ● 1968 ● Reino Unido [Jazz-Rock/Fusion/Canterbury Sound]


Formada em Canterbury (cidade do sudeste da Inglaterra pertencente ao condado de Kent), a banda SOFT MACHINE começou a se apresentar ao público como tal em 1966, com seu primeiro single sendo lançado em 1967.

Provavelmente o SOFT MACHINE seja a banda mais importante e influente a crescer na cena de Canterbury. Sua primeira formação contava com Robert Wyatt (bateria, voz), Mike Ratledge (teclados), Kevin Ayers (baixo, voz) e Daevid Allen (guitarra, voz). Através de uma persistência de mudanças de pessoal (totalizando cerca de 30), seu som mudou continuamente ao longo dos anos de sua existência. Junto ao CARAVAN (ambos vindos da formação WILDE FLOWERS), o SOFT MACHINE influenciou o surgimento do Canterbury Sound - termo utilizado para descrever um grupo de bandas e músicos que praticam um subgênero do Rock que unia Rock Progressivo, Música Psicodélica e Jazz. A nomenclatura se deve ao fato de que grande parte dos músicos que deram início a esse estilo musical vinham da região de Canterbury.

Esse subgênero teve destaques importantes como MATCHING MOLE, EGG, HATFIELD & THE NORTH, e outros mais, e muitas carreiras começaram a partir do SOFT MACHINE: Robert Wyatt (MATCHING MOLE e carreira solo), Kevin Ayers (mais tarde sua própria banda WHOLE WORLD e carreira solo) e Daevid Allen (mais tarde no GONG e carreira solo). Instrumentistas virtuosos como Hugh Hopper, Mike Ratledge, Elton Dean, Allan Holdsworth, (brevemente) Andy Summers, Roy Babbington, John Marshall e Karl Jenkins foram atraídos pelas fileiras do SOFT MACHINE ao longo de sua história, deixando-nos uma série de álbuns inovadores.

Lançado em dezembro de 1968, este primeiro álbum homônimo do SOFT MACHINE, apresenta canções Pop como só Allen podia escrever (e Ayers e Wyatt aprenderam mais tarde), mas os toques muito singulares dessas canções são uma prefiguração do Rock ao estilo de Canterbury. Quando comparado com álbuns posteriores, a musicalidade, ainda é aproximada - Ayers não pode ser considerado tão virtuosista como tal por causa de sua própria admissão de que era muito preguiçoso e aspirava passar três quartos do ano em Ibiza - algo que ele fará depois de partir para uma carreira solo. No entanto, esta questão musical é rapidamente dissipada pela pura inovação/inspiração das composições.

Este é definitivamente um álbum na trilha de do Rock Psicodélico, no entanto pode ser considerado um elo com o Progressivo (como aconteceu com as estreias do THE NICE e do CARAVAN) pela natureza aventureira de sua música.

highlights ◇
Faixas:
01. Hope For Happiness (4:22)
02. Joy Of A Toy (2:56)
03. Hope For Happiness (Reprise) (1:31)
04. Why Am I So Short? (2:33)
05. So Boot If At All (2:33)
06. A Certain Kind (4:06)
07. Save Yourself (2:26)
08. Priscilla (1:05)
09. Lullabye Letter (4:26)
10. We Did It Again (3:40)
11. Plus Belle Qu'une Poubelle (1:05)
12. Why Are We Sleeping? (5:26)
13. Box 25/4 Lid (0:48)
Duração: 36:57

Bonus tracks:
14. Love Makes Sweet Music (Side A) (2:27)
15. Feelin' Reelin' Squeelin' (Side B) (2:50)

Músicos:
• Mike Ratledge: Lowrey Holiday Deluxe organ, piano (13) & piano strings (5)
• Kevin Ayers: bass, piano (5), lead (10,12) & backing (7,9) vocals (& a little guitar)
• Robert Wyatt: drums, vocals
com:
• Hugh Hopper: bass (13)
The Cake vocal group:
• Jeanette Jacobs: backing vocals (12)
• Barbara Morillo: backing vocals (12)
• Eleanor Barooshian; backing vocals (12)

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